A estatal decidiu ser seletiva na rodada de licitação da ANP de anteontem e abriu espaço a companhias estrangeiras.
Diante da obrigatoriedade da Petrobras de liderar os consórcios no leilão de áreas do pré-sal com participação de, no mínimo, 30%, a estatal decidiu ser seletiva na rodada de licitação da ANP de anteontem e abriu espaço a companhias estrangeiras.
A companhia concentrou suas aquisições em duas áreas (bacias da foz do Amazonas e do Espírito Santo) e, por sua fatia nos blocos, pagou R$ 538 milhões à ANP -que arrecadou, ao todo, R$ 2,8 bilhões no leilão.
O foco nessas duas bacias e a abertura para a entrada de novas empresas nas áreas fora do pré-sal foram parte da estratégia da Petrobras, segundo a Folha apurou.
Um outro ponto que pesou para a empresa limitar sua atuação no leilão foi o compromisso de investimento de US$ 236,7 bilhões até 2017.
Pela lei do pré-sal, a estatal tem de ser operadora dos blocos a serem licitados na área (o primeiro leilão está previsto para novembro) e bancar 30% do investimento.