“Estamos determinando ao Ministério do Esporte que reveja a matriz de responsabilidades. Se for o caso de retirar, aí é um ônus político”, comentou o relator do processo no TCU, ministro Valmir Campelo, propondo a busca de outras fontes de financiamento.
No acórdão aprovado ontem, o TCU cobra das Cidades a aferição técnica dos cronogramas apresentados. Nada menos que a metade das obras de trânsito e transporte urbano têm previsão de entrega após janeiro de 2014, sendo 35% em maio e junho.
Campelo classificou de inquietante a situação dos quatro aeroportos privatizados pelo governo, principalmente Viracopos e Guarulhos, cujas obras não começaram. Nos demais, a situação não é menos preocupante. Em todos os casos, segundo o ministro, aumentou o receio quanto ao cronograma. Em Confins, por exemplo, a licitação para a reforma da pista de pouso fracassou, pois as empresas interessadas apresentaram preços maiores que o estimado pela Infraero. Ali, a reforma do terminal de passageiros também está atrasada. A empresa terá 90 dias para apresentar as medidas de recuperação dos atrasos.
O Ministério do Esporte, coordenador das ações do governo para a Copa, não se pronunciou.
Por: FÁBIO FABRINI , BRASÍLIA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)