O administrador Josimar Carreira disse que o contrato com a companhia que prestava o serviço de segurança venceu e que a prefeitura vai abrir nova licitação para uma contratação emergencial.
A falta de segurança no cemitério da Saudade –um dos mais tradicionais de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo)– levou a prefeitura a fechar um dos quatro portões de acesso ao local.
A medida, tomada nesta terça-feira (7), determinou o fechamento do portão da rua Fernão Sales.
De acordo com a administração do cemitério, a medida foi tomada para garantir a segurança dos frequentadores do local depois que o serviço de vigilância deixou de ser prestado, no último dia 1º.
Nesta terça, três funcionários do cemitério foram escalados para as portarias para compensar a falta de vigias.
O administrador Josimar Carreira disse que o contrato com a companhia que prestava o serviço de segurança venceu e que a prefeitura vai abrir nova licitação para uma contratação emergencial.
Já a prefeitura deu outra versão: não falou em novo contrato e informou que os vigias da atual empresa retomaram o serviço, sem mencionar, porém, quando.
Por nota, a assessoria da prefeitura disse ainda que a Guarda Civil Metropolitana faz ronda no cemitério, embora nesta terça a Folha não tenha visto a GCM no local.
O cemitério também é usado como rota de acesso entre ruas dos Campos Elíseos –bairro da zona norte onde fica o recinto.
Com o fechamento, quem usava o portão para seguir pela rua Flávio Uchôa terá de dar uma volta de cerca de 700 metros.
Em 2011, a Folha mostrou que o cemitério resolveu fechar a mesma entrada para evitar a entrada de estudantes que usavam o local para “matar” aula e praticar vandalismo.
Por: DANIELA SANTOS E LUÍS FERNANDO WILTEMBURG
(Fonte: Folha SP)