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Polícia abre caixas com documentos sobre licitação do transporte público de BH

Em visita à sede da BHTrans, os vereadores que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades no transporte público de Belo Horizonte acompanharam nesta quarta-feira (22) a abertura de oito caixas com documentos referentes ao processo licitatório realizado em 2008 e que culminou no atual contrato com as empresas de ônibus da capital.

As caixas foram abertas pela Polícia Civil, que abriu uma investigação para apurar o sumiço dos documentos por nove meses. A documentação já havia sido solicitada por mais de uma vez pela CPI e não havia sido localizada na empresa.

“Hoje é uma visita técnica da Câmara Municipal de Belo Horizonte à BHTrans porque depois de muito tempo a principal prova técnica dos nossos trabalhos resolveu aparecer e o pior: apareceu pelas mãos de um investigado, depois de muito tempo de sumiço”, disse o presidente da CPI, Gabriel Azevedo.

A documentação foi aberta pelos delegados na frente da imprensa e, entre os documentos que foram possível ver nas caixas estão, por exemplo, o contrato com o Consórcio Pampulha.

No entanto, a documentação ainda será toda periciada pela Polícia Civil e, provavelmente, digitalizada para só então ser disponibilizada à CPI, por meio de um termo de cooperação técnica entre a corporação e a Câmara de BH.

A expectativa do presidente da CPI é de que os documentos possam esclarecer suspeitas levantadas durante as investigações da CPI.

“A CPI tem uma tese central: em 2008, aconteceu um cartel que vigora até hoje. Esse contrato resultou de uma licitação fraudulenta e está em vigência, sofreu duas auditorias que foram fraudadas e não verificaram como deveriam os preços dos custos dos empresários e, por isso, o preço da passagens de ônibus que a população paga é fruto de equívocos e de crimes administrativos”, disse.

Caso a Polícia Civil, durante a perícia, conclua que ainda faltam documentos, deve prosseguir na investigação para apurar responsabilidades.

“Se constatarmos que houve ou ainda há alguma supressão e esses documentos não estão intactos, teremos que fazer a cadeia de atos antecedentes à entrega desses documentos para que a gente possa localizar e identificar quem foi o responsável pelo extravio. Entretanto, caso os documentos estejam íntegros e intactos dentro da caixa, nosso corpo de delito está definido e o objeto da investigação está completo e resguardado e pode ser repassado aos demais entes que têm interesse nessa investigação”, disse Rômulo Dias, delegado regional do Barreiro.

(Fonte: O Tempo)

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