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PMDB recua e pode permitir votação de MPs

A estratégia consiste em retirar a proposta que estabelece novas regras para a licitação de obras para a Copa do Mundo da medida provisória 521

 

 

Pressionado pelo Palácio do Planalto, o PMDB sinalizou recuo para permitir a votação de medidas provisórias, antes do projeto de Código Florestal. Para dar respaldo ao partido, parte do discurso do líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), foi retirado das notas taquigráficas na Câmara. O líder peemedebista se juntou aos partidos de oposição, na semana passada, e afirmou que a bancada não votaria nenhuma medida provisória antes de votar o código.

 

Diante da denúncia feita pelo líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), a Câmara repôs nas notas taquigráficas o discurso integral de Alves. A presidente em exercício, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), atribuiu a um taquígrafo, cujo nome não foi revelado, o sumiço de parte do discurso do peemedebista.

 

O texto retirado referia-se especificamente às medidas provisórias que o governo pretende votar. “O PMDB não vota mais nada nesta Casa, seja o que for, enquanto não for votado o Código Florestal no dia que for. Medida provisória 521, 522, 523, 524, cinco o que for… o PMDB não vota mais enquanto essa questão do Código Florestal não for votada por esta Casa”, discursou Henrique Eduardo Alves, sob aplausos. Qualquer menção às MPs desapareceu das notas taquigráficas, que registram todos os diálogos e discursos em plenário.

 

Desde a semana passada, a Câmara vive um impasse, prejudicando as votações de interesse do governo, quando o líder governista Cândido Vaccarezza (PT-SP) suspendeu a votação do Código Florestal. Diante da iminência derrota do governo, os líderes aliados entraram em obstrução. A promessa, agora, é que o código será votado na semana que vem.

 

Antes, no entanto, o governo considera fundamental aprovar dois assuntos que estão em medidas provisórias que perderão a validade no dia 1º de junho. Sem o PMDB, não há possibilidade de aprovar os textos a tempo. Ontem, o governo concluiu que conseguirá votar apenas uma medida provisória e prepara uma manobra para juntar os dois textos.

 

A estratégia consiste em retirar a proposta que estabelece novas regras para a licitação de obras para a Copa do Mundo da medida provisória 521, cujo assunto principal é a remuneração para médicos residentes, e incluí-la na MP 517, sobre tarifa de energia elétrica. A MP 517 prorroga por 25 anos o encargo incidente nas contas de energia elétrica que venceria em 2010.

 

(Fonte: Agência Estado)

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