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Pacote infraestrutura deve envolver R$ 150 bi

Sobre a eventual participação de empresas investigadas na Operação Lava Jato no processo de licitação das concessões

 

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta segunda-feira (27) que o pacote de infraestrutura a ser anunciado pelo Palácio do Planalto nas próximas semanas deve envolver R$ 150 bilhões. O montante se refere às concessões que o governo planeja realizar na área.

 

O pacote inclui concessões à iniciativa privada de aeroportos, portos, ferrovias e estradas.

Para Guimarães, o montante será uma “injeção fundamental” na economia brasileira. “Esse grande pacote está orçado mais ou menos, inicialmente, em torno de R$ 150 bilhões nas concessões de aeroportos, portos, ferrovias. Evidentemente, que as contas estão sendo feitas”, afirmou o deputado.

 

No sábado (25), a presidente Dilma Rousseff reuniu integrantes do primeiro escalão do governo no Palácio da Alvorada para a definição do pacote.

 

Sobre a eventual participação de empresas investigadas na Operação Lava Jato no processo de licitação das concessões, Guimarães afirmou que os acordos de leniência estão sendo feitos com o “máximo rigor”.

 

Os acordos de leniência são semelhantes aos acordos de delação premiada e preveem que pessoas jurídicas que assumam atos irregulares e colaborem com investigações tenham redução da punição.

 

“As empreiteiras eventualmente punidas não podem deixar de trabalhar e estão sendo trabalhados os acordos de leniência, que podem ajudar enormemente”, afirmou.

Segundo Guimarães, o governo vai  se pautar pelas orientações dadas pela Controladoria Geral da União e Advocacia Geral da União, responsáveis por esses acordos de leniência.

Reunião de líderes

 

O pacote de infraestrutura foi um dos temas abordados na reunião de líderes dos partidos da base aliada, realizada pela manhã.

 

No encontro, Guimarães relatou que também foi feita uma avaliação da votação do projeto de lei da terceirização, concluída pela Câmara na semana passada e que mostrou uma divisão na base aliada.

 

Para o líder do governo, a “principal lição” é que é preciso um “afinamento maior entre a base e o governo, entre o governo e os movimentos sociais”.

 

Ele relatou ainda que as lideranças dos partidos governistas pediram uma reunião entre o PT e o PMDB “para acertar o passo”. Embora pertença à base aliada, o PMDB tem protagonizado diversos embates com o governo, que resultaram em derrotas para o Executivo no plenário.

Guimarães deve se reunir ainda nesta segunda com o vice-presidente da República, Michel Temer, responsável pela articulação política do governo, e os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Ricardo Berzoini (Comunicações), para discutir os pleitos das bancadas. Temer também deverá receber os líderes das bancadas em uma reunião ainda sem data.

 

(Fonte: G1)

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