“Estou absolutamente convencido de que o desenvolvimento da produção no pré-sal e a manutenção de produção dos campos mais antigos vai depender essencialmente de TI…”
“Estou absolutamente convencido de que o desenvolvimento da produção no pré-sal e a manutenção de produção dos campos mais antigos vai depender essencialmente de TI, tecnologia de computação, automação e controle nos próximos anos”. A afirmação abriu a palestra do diretor de Exploração e Produção da Petrobras sobre as oportunidades de TI na exploração e produção de petróleo e gás natural, no evento RioInfo 2011, realizado no Hotel Windsor, no Rio de Janeiro.
“O século XXI é o século da economia do conhecimento. E hoje o conhecimento se reflete na competência de inovar, de desenvolver novas tecnologias e conquistar novos mercados. E a conquista de mercados é o que move a economia mundial”, disse o diretor durante a apresentação.
“O Brasil está oferecendo um mercado absolutamente extraordinário (no segmento de óleo e gás), o maior do mundo possivelmente. E isso gera interesse de grandes empresas de todo mundo”, completou. Para ele, a fórmula usada por países que conseguiram se inserir no movimento globalizante foi costurar a parceria entre Estado, empresas nacionais e a academia.
O diretor comparou as tecnologias utilizadas hoje às que estão previstas para as fases subsequentes do desenvolvimento do pré-sal. “Nessa primeira etapa, para o período entre 2011 e 2015, estamos empregando tecnologias tradicionais, usadas na Bacia de Campos. Mas estamos convencidos de que essas tecnologias não poderão ser mais aplicadas, pois não há logística e equipamentos suficientes para produzir com elas. E a confiabilidade e segurança dos novos sistemas de TI são essenciais para ajudara Petrobras no desenvolvimento das novas tecnologias”, avaliou.