Apesar do aumento no volume de obras no RN, o poder público tem tido dificuldades com a captação de empresas para concorrer nas licitações
Apesar do aumento no volume de obras no RN, o poder público tem tido dificuldades com a captação de empresas para concorrer nas licitações. Segundo representantes de órgãos públicos que compareceram ao evento “De olho no Amanhã”, acontecimentos passados, com falha nos pagamentos e a demora nos trâmites burocráticos estão entre os principais fatores para resistência.
Segundo o engenheiro Walter Fernandes, diretor geral do DNIT, uma das causas da demora entre a elaboração do projeto e execução da obra é a área ambiental – licitações e contratações de empresas para supervisão. Existem licenças diferenciadas que podem demorar de meses a até anos, para conclusão, e independem do órgão responsável pela obra. No caso, pelo DNIT, o Idema é o responsável pela expedição das licenças.
Outro ponto relatado por Yuri Tassos é o atraso no repasse do recurso, seja pelo governo federal ou estadual, além dos próprios trâmites burocráticos. Ele relatou que já ocorreu de demorar mais de 90 dias um repasse. “A solução que eu vejo é os próprios órgãos estarem cobrando dos Ministérios que irão repassar o dinheiro. Assim que tenho feito, e houve resultados”, comentou.
“Ter conhecimento do andamento das obras gera credibilidade. Equem lida com obra pública tem que ter acima de tudo paciência”, diz Arnaldo Gaspar.
(Fonte: Tribuna do Norte)