Caso tenha condições de ficar pronta até o fim de 2013, vai continuar na chamada matriz de[br]responsabilidade
O governo federal resolveu ceder às pressões e vai permitir que as obras de mobilidade urbana dos Estados e municípios sejam mantidas na lista de prioridades da Copa do Mundo mesmo que não estejam licitadas e contratadas até dezembro deste ano. Mas, o ministro do Esporte, Orlando Silva, disse ontem que uma ampliação de prazo só será admitida se a obra tiver condições de ficar pronta até o fim de 2013.
Em maio, havia sido acertado que as obras de mobilidade que não tivessem sido licitadas e contratadas até o final do ano seriam excluídas da chamada “matriz de responsabilidades”.
Diante dos atrasos do cronograma, o governo federal não teve outra saída que não fosse ampliar os prazos para contratação. Segundo balanço sobre os preparativos do País para a Copa, divulgado ontem, apenas cinco cidades deram início a algumas das 49 obras selecionadas.
Portanto, se não houvesse uma ampliação do prazo, vários empreendimentos seriam excluídos da lista de prioridades. Isso colocaria em risco um dos principais legados que a presidente Dilma Rousseff quer deixar da Copa do Mundo de 2014.
“Não é razoável retirar uma obra, se a licitação passar de 2011 e ela for feita em 12 meses. Se couber no limite da obra (dezembro de 2013), será admitido um avanço no prazo”, disse o ministro Orlando Silva.