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Obra de revitalização da Ernesto Geisel deve ser concluída em agosto de 2019

Os trabalhos terão início após o período crítico das chuvas de janeiro

A obra de revitalização da Avenida Ernesto Geisel, em dois trechos que somam 1 quilômetro, só deverá ser concluída em aproximadamente um ano e meio após o início previsto para a partir de fevereiro. Ou seja, caso não haja atrasos o serviço pode ser concluído até agosto de 2019, um total de mais de sete anos de espera.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), em novembro de 2017, já havia confirmado que a obra só teria início após o período crítico das chuvas que ocorrem em janeiro.

O resultado da licitação, que escolheu duas empresas para executar as obras em três lotes de trecho da avenida, saiu no dia 20 de outubro do ano passado. Gimma Engenharia e Dreno Construções foram as empresas vencedoras dos três lotes do certame por menor preço. Elas pretendem revitalizar a avenida por R$ 48.497.999,21.

Na edição de hoje do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), foram publicados dois contratos para manejo de águas pluviais no fundo do vale do Rio Anhanduí. O primeiro no trecho das ruas Santa Adélia e Abolição – 550 metros – e o outro entre as ruas Bom Sucesso e Aquário – 450 metros -, com custo total de R$ 26,5 milhões (R$ 13,1 milhões e R$ 13,4 milhões, respectivamente).

Em janeiro de 2017 a prefeitura alterou o projeto, com redução de área de abrangência das obras, e pediu aumento de recurso federal. Na época havia R$ 43,9 milhões previstos, mas a atual gestão pediu para elevar o montante para R$ 50 milhões. Além disso, o trecho a ser recuperado diminuiu e o futuro projeto prevê que as obras comecem na Rua Santa Adélia e sigam até a Avenida Manoel da Costa Lima e não mais até a Avenida Campestre. A redução é de 4,9 quilômetros.

Com as alterações, o município abriu nova licitação, a terceira desde 2011. Apenas duas das 13 empresas que participaram do processo licitatório para a revitalização da Avenida Ernesto Geisel ganharam o certame por menor preço.

A prefeitura previa um custo R$ 56.118.414,08 com a revitalização – que ficou em aproximadamente R$ 48,9 milhões -, sendo R$ 10 milhões de contrapartida do cofre municipal. A Gimma fica responsável pelo primeiro lote da obra – que teve 13 propostas – entre as ruas Santa Edélia e Abolição. A empresa ganhou por ter o menor preço na concorrência, sendo R$ 13.122.999,21 para esta etapa.

A segunda e a terceira etapa da revitalização – que tiveram 8 e 12 propostas, respectivamente – ficam sob responsabilidade da Dreno. Ela deve fazer a obra entre as ruas Abolição e Bom Sucesso, do segundo lote, e no terceiro lote, a área entre as ruas Bom Sucesso e Aquário. A empresa também ganhou pelo menor preço, sendo R$ 21.975.000,00 no segundo lote e 13.400.000,00 para o terceiro lote.

De acordo com a administração municipal, o projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinadas e canceladas em 2012. Em 2014, também fracassou a segunda tentativa de licitação.

(Fonte: Correio do Estado)

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