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Novo modelo garante maior mobilidade, qualidade e tarifas mais justas

A modernidade do novo Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP) é apontada como um dos principais atrativos para os operadores do setor.

 

A modernidade do novo Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP) é apontada como um dos principais atrativos para os operadores do setor. Dividido em oito mercados, com 30 cidades polos, o sistema abrange linhas altamente rentáveis e as que são deficitárias. Assim, os recursos arrecadados pela exploração dos trechos com maior demanda irão subsidiar a operacionalização das que têm um menor número de passageiros garantindo a manutenção do mesmo padrão do serviço, independente do trecho a ser percorrido pelo operador para atender o usuário, esteja ele onde estiver.

 

A licitação será realizada por mercados, com todas as linhas interligadas em rede, conectadas de modo a melhorar a prestação do serviço, a exemplo do que acontece com a energia elétrica e telefonia no País. Modelo que também está sendo adotado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e em outros estados do País. Possíveis excessos do poder econômico nos mercados serão corrigidos pela regulação do serviço. O operador por mercado terá a possibilidade de atingir índices tarifários adequados (coeficiente por quilômetro rodado), transporte mais eficiente, com menor tempo de viagem e maior mobilidade (viagens diretas ou com escalas e conexões). O modelo por mercado ao invés de linhas como o atual é o resultado dos estudos de viabilidade dessas mudanças realizados, a partir de janeiro de 2008, com uma pesquisa de campo nos 141 municípios do Estado.

 

Foram analisados itens como o sobe e desce dos passageiros, de onde eles saem e pra onde e vão, o funcionamento do sistema e as rodovias utilizadas, desde a infraestrutura aos entraves existentes na operacionalização das linhas. Questionada pelos pesquisadores, a população revelou os desejos dela em relação ao serviço. Em 2010, essas pesquisas envolveram os terminais rodoviários dos 30 municípios polos, com a contagem de passageiros, nos sete dias da semana, vinte e quatro horas por dia, possibilitando o levantamento de quantos são e como são utilizados os ônibus que atendem a população.

 

Atualmente, os 104 contratos do transporte convencional (ônibus) estão todos vencidos. Desses, 93 contratos, ou 89,42% das linhas, são operados por 20 empresas, divididas em cinco grupos, que atuam em regiões distintas do Estado. Apenas 11 linhas são operadas por mais de uma empresa. Com a licitação, o Governo do Estado cumpre uma decisão judicial sob pena de pagar uma multa de cerca de R$ 200 milhões.

 

Por: SUZI BONFIM
(Fonte: Governo do Estado do Mato Grosso )

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