Passageiros elogiaram a iniciativa; a avaliação foi que comer em Congonhas é caro. “Eu evito. Hoje estava com fome e não deu”, diz Fabio Belchior, 23, que pagou R$ 12 em um salgado e em um suco.
“Eu pensava que o Brasil fosse mais barato que o Reino Unido, onde moro. Não é… Mas em aeroporto tudo custa mais, no mundo todo”, disse o alemão Oliver Wenzel, 35, que está aqui a turismo.
MAIS CARA
Os preços em Congonhas serão mais altos do que o da lanchonete do aeroporto de Curitiba, a primeira popular do país -aberta em julho.
Responsável pelo projeto, a Infraero diz que os custos saíram de pesquisas de mercado locais. Por isso, variam.
Essas lanchonetes foram um plano do governo federal para tentar reduzir o preço dos alimentos nos aeroportos. A meta é instalar uma em cada cidade-sede da Copa. Natal, Recife e Fortaleza devem tê-las até o fim do ano.
Nos bastidores, concessionários de alimentação em aeroportos ficaram contrariados; a medida, entendem, afeta quem já está instalado. Oficialmente, o setor disse não se preocupar.
Congonhas é o terceiro aeroporto em passageiros no Brasil, atrás de Cumbica (Guarulhos) e Galeão (Rio).
(Fonte: Folha SP)