Apesar do êxito da licitação, que já realizou duas sessões, e do claro interesse das empresas participantes na instalação do Tegram demonstrado pelos valores ofertados, empresas que detém o monopólio do mercado de grãos no estado e que não estão participando do processo permanecem tentando, através de medidas judiciais, inviabilizar a concretização do arrendamento do Tegram.
“Fica clara a intenção de algumas empresas em barrar a construção de um projeto que é de vital importância para o agronegócio nacional e que trará um grande impacto para o desenvolvimento econômico de várias regiões do país”, destacou o presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati, que considerou um sucesso o resultado do processo licitatório, até aqui, com a abertura das propostas comerciais para o primeiro lote.
Tanto a Bunge quanto a Cargill já movimentam grãos, utilizando instalações que possuem dentro da área do Terminal Portuário da Vale, em São Luís, e exportam pelo berço 105 do Porto do Itaqui, atualmente arrendado à mineradora. As instalações da Bunge compreendem um armazém e um silo com capacidade estática de 50 mil e 23 mil toneladas, respectivamente.
No caso específico da Bunge, já há um contrato de arrendamento celebrado com a Emap desde 97 e cujo objeto é o arrendamento de uma área medindo mais de 29 mil metros quadrados com a finalidade de instalar uma indústria de extração e refino de óleo de soja e produção de margarinas e que, no entanto, nunca saiu do papel. Em função disso, foi proposta uma ação de rescisão contratual com reintegração de posse.
(Fonte: Noticiário cotidiano – Portos e Logística)