Até o final do ano, o plano da Eletronuclear é investir R$ 1,4 bilhão no empreendimento. No final de outubro, que o BNDES liberou a segunda parcela do financiamento para sua construção, no valor de R$ 308 milhões. No total, a Eletronuclear já recebeu R$ 508 milhões do banco, que cobrirão gastos previstos na compra de máquinas e equipamentos e na contratação de serviços nacionais até dezembro de 2011. Esse montante representa 8,3% do empréstimo, de R$ 6,1 bilhões.
Ao todo, o empreendimento demandará investimentos diretos da ordem de R$ 10 bilhões, sendo que em torno de 75% desses gastos serão efetuados no Brasil. Além dos recursos do BNDES, a empresa receberá R$ 890 milhões da Eletrobras, oriundos do fundo da Reserva Global de Reversão (RGR), cujos saldos devem ser aplicados no próprio setor elétrico. Desse montante, já foram liberados R$ 366 milhões (41,1% do total) em duas parcelas, pagas em janeiro e agosto de 2011.
Já a cobertura dos serviços de engenharia e das aquisições de equipamentos no mercado externo – cerca de 1,3 bilhão de euros – será feita através de financiamento internacional. A Eletrobras escolheu um consórcio de bancos liderado pelo francês Société Génèrale para financiar essa etapa do empreendimento. O contrato entre ambas as partes deverá ser assinado ainda este ano.
(Fonte: Valor)