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Licitação para varrição das ruas deve ser aberta em 2019

A limpeza das vias públicas de Cachoeira do Sul vem sendo alvo de críticas pela população. O motivo é a suspensão do serviço de varrição das ruas, por parte da Prefeitura. Após terminar o contrato, a empresa decidiu não renovar as atividades.

Por isso, um novo contrato emergencial foi realizado com outra empresa, pelo período de seis meses, entre fevereiro e julho. No entanto, alegando corte de gastos no Município, o prefeito Sergio Ghignatti esperou terminar o contrato emergencial e optou por não dar continuidade ao serviço das “vassourinhas”.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Alexsander Radiske, a abertura do processo licitatório para a contratação de uma nova empresa está prevista para janeiro de 2019. “É muito importante retomarmos esse serviço, porque todo o lixo da cidade desce para as bocas de lobo. Por enquanto, seis servidores da nossa equipe estão realizando o trabalho, de forma temporária, pois nossa demanda aqui na Secretaria é muito ampla”, destaca.

Segundo Radiske, a SMMA é responsável pelo Zoológico Municipal, pelo aterro sanitário, pelo licenciamento ambiental/setor florestal, pelo Centro Municipal de Proteção Animal (Cempra) e pela limpeza urbana. Para o secretário, neste último caso, a falta de conscientização das pessoas também contribui para o mau funcionamento da limpeza na cidade.

“A população não é educada nesse sentido. Muitas pessoas deixam o lixo fora do container, do lado, sendo que o mesmo tem um pedal e uma tampa para ser aberto. Até móveis são deixados nas calçadas”, disse.

Município terá 350 containers

Atualmente, 120 containers estão em operação no Município (100 unidades estão previstas no contrato entre a Prefeitura e a empresa Conesul; 10 foram cedidos sem custo pela Conesul; e outras 10 unidades foram disponibilizadas para coleta seletiva).

No entanto, a partir da nova licitação, o número de containers passará para 350. “Sabemos que o container tem um custo mais alto, porém, o recolhimento feito de forma mecânica é mais prático e seguro. Já tivemos diversos casos de profissionais que trabalhavam no caminhão e acabaram se lesionando, apresentando desgaste no quadril e nos joelhos. Além dos garis que já se feriram com agulhas depositadas de forma incorreta no lixo convencional”, justifica.

Para o secretário, os containers também possibilitam um maior controle da limpeza nas vias, já que impede que o lixo seja revirado por animais, como frequentemente acontece nas lixeiras. “Além disso, as lixeiras, em sua maioria, são feitas de metal, e por isso apodrecem. Sem falar naquelas que são furadas, e que acabam deixando o lixo vazar“, diz.

O secretário informou, ainda, que a coleta dos containers é realizada três vezes na semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras, sempre à tardinha, para não interferir no fluxo do trânsito nas vias centrais. Atualmente, a Prefeitura paga R$ 649 mensal por cada container, totalizando quase R$ 65 mil.

Com a nova licitação, a previsão é de que o valor da unidade baixe para, aproximadamente, R$ 400. Isso porque a proposta sugere que o caminhão que faz o recolhimento fique no Município. Hoje, o veículo vem para Cachoeira três vezes por semana, porque realiza o serviço em diversas cidades da região.

Segundo Radiske, os pontos onde serão distribuídos os novos containers já foram definidos no projeto básico. Ele afirma que os locais foram determinados de acordo com a demanda de cada bairro.

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Container laranja

Recentemente, Cachoeira do Sul recebeu 10 containers na cor laranja, onde devem ser depositados os materiais recicláveis. O intuito, conforme Radiske, é incentivar a população a fazer a coleta seletiva. Os materiais considerados recicláveis são: papel, papelão, metal, vidro, plástico e embalagens Tetra Pak (caixas de leite).

TCE suspende licitação da coleta de lixo

Cachoeira do Sul recebeu nesta quarta-feira, 10, uma intimação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que fossem novamente analisados alguns pontos do Projeto Básico que instruiu o Processo de Licitação n°. 19.005/2017 – Concorrência Pública n°. 05/2018, que trata do serviço de coleta e destinação final do lixo.

O Tribunal não determinou o cancelamento da licitação, contudo, indicou a revisão de diversos itens do Edital, motivo pelo qual o prefeito Sergio Ghignatti determinou a suspensão da licitação, até que a análise seja concluída.

(Fonte: A Noticia)

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