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Licitação da obra do acesso à ponte da Rota Bioceânica tem vencedor

Obra abrange também contorno rodoviário de Porto Murtinho na BR-267 e centro aduaneiro de controle de fronteira; valor estimado é de R$ 472,4 milhões

A licitação para construção do acesso à ponte sobre o rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (Paraguai), tem vencedor. É o Consórcio PDC Fronteira, formado pela Construtora Caiapó e pelas empresas DP Barros – Pavimentação e Construção e Paulitec Construções. A obra é parte da Rota Bioceânica, que vai ligar Mato Grosso do Sul ao Chile passando por Paraguai e Argentina.

Segundo o termo de homologação do RDC (Regime Diferenciado de Contratações Públicas) publicado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o consórcio tinha oferecido lance de R$ 590 milhões, mas foi feita proposta de adequação e o valor final estimado do serviço foi fechado em R$ 472,4 milhões.

O critério de julgamento da licitação foi o menor preço. A licitante Entec Empreendimentos tinha sido a melhor classificada, mas depois informou desistência do certame. Como os demais valores ofertados estavam muito acima do estimado pelo DNIT, foi aberta a negociação com o Consórcio PDC Fronteira para abaixar a proposta e adequar ao valor estimado de R$ 472,4 milhões.

A licitação tem como objeto a contratação integrada para elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, e execução das obras de implantação e pavimentação do acesso à ponte internacional sobre o rio Paraguai, contorno rodoviário de Porto Murtinho na BR-267/MS e centro aduaneiro de controle de fronteira. A extensão do trecho na BR-267 é de pouco mais de 13 quilômetros, entre km 678,10 e km 691,20. O prazo para execução das obras é de 26 meses.

Em agosto, essas obras haviam sido incluídas na nova versão do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), lançado pelo governo federal.

Ponte da Rota Bioceânica
Em construção, a nova ponte internacional que ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Alto Paraguai) é o principal gargalo para concretização da Rota Bioceânica. A travessia terá extensão de 1.294 metros, dividida em três partes: duas constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do rio; e uma corresponderá à parte estaiada, com 632 metros, com vão central de 350 metros.

Financiada pela Itaipu Binacional (lado paraguaio), a construção da ponte está sendo feita pelo consórcio PYBRA e deve ser concluída no primeiro semestre de 2025. Segundo o MOPC (Ministério das Obras Públicas e Comunicações) do Paraguai, a obra apresenta progresso de 40%.

(Fonte: Primeira Página)

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