Araújo chegou a ficar em uma sala da superintendência da PF, em Porto Velho, mas depois foi transferido para um presídio federal na mesma cidade.
Conforme revelou a Folha em novembro, ele também é suspeito de repassar dinheiro a 7 dos 24 deputados estaduais, numa espécie de mensalão. Os pagamentos chegariam a quase R$ 60 mil.
OUTRO LADO
A defesa do ex-presidente da Assembleia nega que ele tenha cometido crimes.
Um dos advogados dele, Marcelo Proença Fernandes, disse que só havia uma denúncia quando fez o pedido de liberdade ao STJ.
Fernandes disse que o número de denúncias não foi o argumento principal. Segundo ele, a justificativa era que a prisão preventiva de um deputado é inconstitucional.
“As demais medidas [tomadas pela Justiça] já são suficientes. Ele teve que deixar a presidência da Assembleia e teve os bens bloqueados”, disse o advogado.
(Fonte: Folha de S.Paulo)