Os 13 foram pegos em escutas telefônicas negociando licitações e montando esquemas para que os certames fossem direcionados para empresas laranja
O juiz da 1ª Vara Criminal de Fernandópolis, Evandro Pelarin, prorrogou por mais cinco dias a prisão de 13 pessoas envolvidas no esquema do asfalto na Operação Fratelli que desencadeou desde 2008 a máfia entre empresas e prefeituras da região.
Os 13 foram pegos em escutas telefônicas negociando licitações e montando esquemas para que os certames fossem direcionados para empresas laranja, ligadas ao Grupo Demop de Votuporanga. As prisões ocorreram na última terça-feira, dia 9, juntamente com apreensão de documentos em várias Prefeituras da região. A operação foi comandada pelo Gaeco de São José do Rio Preto, com a participação de agentes da Polícia Federal de Jales.
As investigações apontaram o empresário Olívio Scamatti, como o mentor e o principal articulador, sendo considerado o chefe da quadrilha que negociava emendas com deputados e licitações com Prefeituras da região noroeste e de outros estados.
Continuam presos na carceragem do CDP de Rio Preto, Olívio Scamatti, Édson Scamatti, Pedro Scamatti Filho, Luiz Carlos Seller, Valdovir Gonçalves, Humberto Tonnani Neto, Gilberto da Silva, Osvaldo Ferreira Filho, Aluízio Duarte Nissida, Fernando Cesar Matavelli, Jair Emerson da Silva, Osmar José Cavariani e Antônio Américo Tomarozi.
Maria Augusto Seller Scamatti, mulher de Olívio Scamatti, e Luiz Henrique Perez, técnico de informática da empresa Demop, foram acusados de destruir e esconder provas que poderiam comprovar possíveis fraudes em licitações em prefeituras na região de Rio Preto. Elas também foram presas no último sábado, dia 13.
(Fonte: região Noroeste)