Oficialmente, a Prefeitura considera as dificuldades enfrentadas até agora como “normais”. Anteontem, o secretário municipal da Saúde, Januário Montone, disse que tinha “absoluta confiança” de que a PPP sairia. Ele citou o exemplo da Prefeitura de Belo Horizonte, cujo processo de licitação lançado para a construção de um único hospital com investimento da iniciativa privada demorou um ano e meio. “Nossa proposta é muito maior, envolve 12 hospitais. É normal que haja discussões”, afirmou.
A Secretaria Municipal da Saúde não quis informar ao Estado os detalhes do processo nem se vai ou não recorrer à Justiça para tentar derrubar a liminar.
Plano B. No lugar dos 550 leitos divididos em três novos hospitais nas zonas norte e sul, a Prefeitura já desenvolve um plano B para entregar ao menos 175 leitos nas zonas norte, sul e leste – quantia assumida no Plano de Metas da gestão. “Serão hospitais de pequeno porte, mas permanentes. Eles serão entregues no ano que vem”, disse o secretário Januário Montone.
Os endereços, segundo a secretaria, já foram escolhidos e devem ser anunciados em breve. Os hospitais funcionarão em imóveis existentes, que serão adaptados. Montone diz que a Prefeitura adquiriu esse know-how quando transformou um motel fechado em um Serviço de Atendimento Integral ao Dependente (Said). O modelo de adaptação será seguido.
Por: ADRIANA FERRAZ , DIEGO ZANCHETTA, RODRIGO BURGARELLI
(Fonte: O Estado de S.Paulo)