“Quando você olha os números, você vê que hoje o Brasil investe em infraestrutura muito menos do que investia há 30 anos. Você poderia estar crescendo muito mais no próprio setor da construção pesada, mas também em outros setores que se beneficiariam da infraestrutura”, opina o coordenador de economia aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Armando Castellar Pinheiro.
Exemplos não faltam no Rio Grande do Sul. Duas das três grandes obras de infraestrutura rodoviária do estado estão atrasadas. A duplicação da BR-116, entre Guaíba, na Região Metropolitana, e Pelotas, no sul do estado, demorou dois anos para começar, o que só aconteceu no mês passado.
Já a BR-448, a Rodovia do Parque, que promete criar uma alternativa à BR-116 entre Porto Alegre e Sapucaia do Sul, se encaminha para a terceira prorrogação de prazo. Um dos entraves, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), é a remoção de uma vila em Canoas. A prefeitura diz que vai entregar as primeiras casas em dezembro.
Já a construção da segunda ponte sobre o Guaíba ainda não tem previsão de início das obras. Em junho, foi anunciada a empresa vencedora da licitação para a elaboração do projeto, que terá um ano e meio de prazo para ser concluído. A expectativa do Dnit é de que as obras comecem em 2014, com previsão de conclusão entre 2016 e 2020.
(Fonte: G1)