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Infraero chama novo consórcio para retomar obras

O consórcio Encalso – Kallas, segundo colocado na licitação para reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins

O consórcio Encalso – Kallas, segundo colocado na licitação para reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, foi chamado para retomar obras. Se aceitar será assinado novo contrato e ordem de serviço

 

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), em cumprimento a requisitos legais, já convocou a segunda colocada, consórcio Encalso – Kallas, no processo de licitação para manifestar se tem, ou não, interesse em assumir os trabalhos de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, parados desde maio, mês em que também foi rescindido o contrato com o consórcio CPM Novo Fortaleza.

 

De acordo com a Infraero, no momento, a proposta de retomada das obras está em fase de avaliação por parte das empresas. Não se sabe ainda quando os serviços serão reiniciados.

 

 

“Serão retomados após cumprimento dos trâmites legais, seja pelo segundo colocado na licitação, seja pela convocação de outra empresa classificada no certame ou realização de uma nova licitação”, diz a nota encaminhada ao O POVO pela Infraero. Ao todo, 11 empresas participaram do processo licitatório. A proposta da Encalso – Kallas, na licitação, era de R$ 346,08 milhões. Em abril, o Ministério Público Federal no Ceará recomendou que a Infraero encerrasse o contrato com as empresas responsáveis pelas obras da reforma e ampliação do Aeroporto Pinto Martins, devido a “atrasos injustificados na execução da obra”.

 

Em janeiro deste ano, a Infraero já havia reconhecido que a ampliação não ficaria pronta até a Copa do Mundo, em junho, como previa o cronograma inicial. Por conta dos atrasos, o aeroporto recebeu um “puxadinho” de R$ 3,5 milhões para atender a alta demanda durante o mundial.

 

Apuração

O procurador da República Alessander Sales disse ontem que o MPF “apenas recomendou a rescisão do contrato e apuração dos prejuízos decorrentes da inexecução”. Sobre o valor do prejuízo destacou que um prejuízo evidente foi o puxadinho.

 

“O valor do puxadinho deverá ser cobrado do consórcio, pois o puxadinho só existe porque as obras contratadas foram atrasadas. Mas tem ainda que apurar o que a Infraero deixou de ganhar em termos de locação dos espaços que não ficaram prontos e o que gastou para adaptar o terminal. Tudo isso quem vai quantificar é a Infraero”, enfatizou.

 

NÚMEROS

3,5 milhões foi o custo do “puxadinho” construído para atender demanda da Copa

 

(Fonte: O Povo)

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