Segundo o secretário, nessas duas áreas os financiamentos demoram para “decolar” porque a contratação é feita quase sempre pelo poder público, que passa por mais burocracia para acessar o crédito. Ele citou como exemplo os limites de endividamento por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal e os processos de licitação, que podem ser demorados. Por isso, a expectativa é ainda de um crescimento este ano para perto da média de 2008 a 2011, de R$ 1,9 bilhão no caso de infraestrutura e de R$ 2,8 bilhões no saneamento.
“Temos perspectivas positivas para a economia, mas vamos esperar para ver a sua concretização, por isso a previsão inicial não está descolada da de 2012”, disse França. O valor efetivo destinado aos financiamentos do ano que vem deve ser fechado até o fim da próxima semana, para então ser levado à votação pelo conselho curador do FGTS.
França explicou que o perfil do conselho é sempre o de adotar uma postura mais conservadora. Até porque, segundo ele, é possível solicitar créditos suplementares no fim do primeiro semestre do ano seguinte à decisão, caso seja necessário.
Por: CÉLIA FROUFE
(Fonte: Estadão)