Quem responder à licitação vai ter de se adequar a isso. Se a capacidade não é suficiente, tem que tomar a decisão de expandi-la.
A Petrobrás rebate a tese de que a indústria brasileira tem perdido espaço dentro da companhia. O assessor da presidente Graça Foster para Conteúdo Local, Paulo Alonso, garante que a indústria está acompanhando o crescimento da demanda da empresa. Mas cobra dos fornecedores a missão de desenvolver uma indústria nacional.
“Se eu fosse fabricante e tivesse gargalo com meus fornecedores, trataria de resolvê-los. Os que não investirem em capacidade de produção e inovação, só lamento, mas vão ficar fora do jogo”, diz ele, em entrevista ao Estado.
Pode-se falar em aumento do conteúdo local na Petrobrás?
O fato de a Petrobrás exigir conteúdo local com certificação não significa aumento. Trabalhamos com o conceito do conteúdo possível, aquele verdadeiramente factível para a indústria nacional, levando em conta os requisitos técnicos. A disciplina de capital é a primeira das nossas diretrizes. A Petrobrás faz análises de preços com base em estimativas internacionais. Não estamos dispostos a pagar nem um centavo a mais.