Com o ano letivo já iniciado, mudou o conteúdo da prova, mobilizou reitores para aderir ao formato e agilizou a licitação.
Um almoço no início de 2009 no gabinete do então ministro da Educação, Fernando Haddad, selou o destino do exame que agora virou uma fonte de dores de cabeça para sua campanha à Prefeitura de São Paulo.
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de substituir gradualmente os vestibulares.
Mas poucas universidades públicas haviam aderido integralmente a ele em 2009, alegando que ele não selecionava os melhores alunos.
Apesar disso, parte dos reitores cobrava que o MEC centralizasse os vestibulares das instituições. O caminho natural era reformular o Enem.
Haddad ouviu três propostas durante o almoço: acelerar a realização do exame em 2009, adiar a ideia para 2010, ou deixar tudo para 2011, quando um novo governo tomaria posse.