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Ex-servidor confirma 3 reuniões com operador e não se recorda de bilhetes

Frigeri nega que orientado empresários procurarem Giovani Guizardi

Em depoimento ao Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco -, o ex-assessor especial da Secretaria de Educação, Fábio Frigeri, assumiu que se encontrou com o empresário Giovani Guizardi na sede da pasta. No entanto, negou que tenha indicado Guizardi para solucionar questões financeiras de outros empresários, conforme apura as investigações da “Operação Rêmora”. “Conhece Giovani Guizardi pelo fato de dele ter ido à Seduc por mais ou menos três vezes. Sendo que naquela ocasião ele esteve presente na Seduc para tratar de uma obra de reforma de escola, cujo edital foi cancelado”, disse.

Fábio Frigeri está preso desde o último dia 3 de maio, assim como Giovani Guizardi. Eles são acusados de operarem um esquema de fraudes em licitação na Seduc, mediante pagamento de propina.

Segundo o Gaeco, Frigeri e Guizardi são peças centrais no esquema. O ex-assessor é acusado de compor um núcleo que repassava informações privilegiadas ao empresário sobre as licitações na pasta. Já Guizardi, cabia a função de distribuir as licitações da Seduc com outros empresários e recolher propinas que variavam de 3% a 5% de cada contrato na pasta.

Apesar dos inídicios descobertas durante as investigações do Gaeco, Frigeri negou ter indicado Guizardi a outros empresários. A denúncia aponta que o ex-servidor repassava o contato do dono da Dínamo para outros empresários, que tinham pendência a resolver na Seduc.

Era aí que, segundo o Gaeco, havia o assédio para propina. “Não se recorda de ter entregue qualquer bilhete contendo o nome e telefone de Guizardi para os empresários que realizavam obras na Seduc. Não se recorda de ter o telefone de Guizardi. E nem onde seria a empresa de Guizardi”, afirmou.

Sobre as acusações de repassar informações privilegiadas para empresários, o ex-servidor colocou que qualquer servidor tinha acesso as licitações para obras na pasta. Além disso, disse que diretores e coordenadores também buscavam informações sobre obras por terem interesses que elas ocorresses.

Em relação a um vídeo em que empresário discutem “repartição” de 23 obras na pasta, ele citou que várias delas sequer foram licitadas. “Apenas doze de fato ocorreram e atingiram o montante de aproximadamente R$ 20 milhões”.

O Gaeco aponta que foram realizadas 23 obras, que totalizaram R$ 56 milhões. Empresários que participaram da reunião foram conduzidos coercitivamente na operação.

(Fonte: FolhaMax)

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