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Ex-prefeito José Machado não atende convite para explicar compra de área

TCE julgou irregular a dispensa de licitação de área onde foi construído Loteamento Santa Fé, na região dos bairros Itapuã e Novo Horizonte, em Piracicaba.

 

O ex-prefeito José Machado (2001-2004) não atendeu o convite da Câmara de Vereadores de Piracicaba, feito a partir da aprovação do Requerimento 321/11, para explicar sobre compra de área feita pela Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de Piracicaba (Emdhap). Também não atenderam o convite os ex-presidentes da Emdhap, durante a gestão de José Machado, o atual presidente do diretório municipal do PT, José Maria Teixeira, e o vice-presidente do PT Piracicaba, Antonio Carlos Formaggio.

 

O convite aos ex-administradores municipais foi uma resposta a outro requerimento, aprovado em 23 de maio, por unanimidade, de autoria do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), que solicitava informações sobre condenação do prefeito Barjas Negri em processo de compra considerada ilegal pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de área pela Emdhap. O TCE julgou irregular a dispensa de licitação de área onde foi construído Loteamento Santa Fé, na região dos bairros Itapuã e Novo Horizonte, em Piracicaba.

 

O mesmo Requerimento, de número 321/11, também convocou o procurador-geral do município Milton Sérgio Bissolli e o proprietário da obra, Edson Casari Uliana. Porém, sem a presença do ex-prefeito José Machado e os ex-presidentes da Emdhap, José Maria Teixeira e Antonio Carlos Formaggio, o vice-presidente da Mesa Diretora, José Aparecido Longatto, que nesta quinta-feira comandou os trabalhos no Legislativo, decidiu não fazer perguntas nem a Bissolli nem a Edson Uliana, já que “não faria sentido”, como observou, “porque, quem precisa explicar a compra é o ex-prefeito e os presidentes da Emdhap”.

 

Milton Sérgio Bissolli, procurador-geral do município, aproveitou o espaço para questionar o requerimento do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT). “As coisas como foram ditas não foram esclarecedoras”, disse Bissolli, ao dizer que o documento do vereador Paiva acusava o prefeito Barjas Negri de condenação pela compra de área, “quando, na verdade, essa aquisição é de 2003, do período da administração de José Machado”.

 

O procurador-geral do município acrescentou, ainda, que a condenação do TCE foi pelo fato do prefeito Barjas Negri não ter acionado os antigos administradores por conta da irregularidade apontada na compra da área.

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