No contrato emergencial, a cidade estava dividida em seis áreas. Cabia à FM Rodrigues atuar nas zonas norte, sudoeste e leste, enquanto a Alusa ficava com a região central.
Na nova concorrência, as duas empresas ficarão responsáveis pela manutenção, ampliação e remodelação da rede de luz de toda a capital. O novo edital prevê que a empresa troque lâmpadas queimadas nas ruas em um prazo de até 24 horas, contadas a partir da reclamação feita pelos moradores por telefone e por um serviço de ronda, realizado com dois técnicos visitando cada rua a intervalos de no máximo 14 dias.
Terá ainda de instalar 15 mil novos pontos de luz na cidade e modernizar o sistema, trocando gradativamente as lâmpadas de mercúrio pelas de sódio. No contrato, existe ainda um “índice de falha”, que não pode ultrapassar 4% de lâmpadas apagadas durante a noite. Apesar do rigor das exigências, o serviço de iluminação pública lidera o ranking de reclamações na Ouvidoria do Município de maneira quase ininterrupta desde o começo da década. Entre abril e junho deste ano, foram 767 queixas.
Nova licitação. São Paulo ainda precisará fazer uma licitação para postes de luz. Os 3.451 pontos de iluminação criados no último ano são resultado de um acordo feito com a AES Eletropaulo. /
COLABORARAM FELIPE FRAZÃO e PAULO SALDANA
Por: Bruno Paes Manso
(Fonte: O Estado de S.Paulo)