A carteira de pedidos da Embraer, um indicativo da receita futura da empresa, caiu em junho ao menor nível em seis anos, atestando a fraqueza da demanda por aviões comerciais na Europa em crise e o ainda paralisado mercado norte-americano.
A carteira de pedidos da Embraer, um indicativo da receita futura da empresa, caiu em junho ao menor nível em seis anos, atestando a fraqueza da demanda por aviões comerciais na Europa em crise e o ainda paralisado mercado norte-americano.
Terceira maior fabricante de jatos civis do mundo, a Embraer encerrou o segundo trimestre com encomendas a entregar (backlog) de 12,9 bilhões de dólares, contra 14,7 bilhões de dólares três meses antes.
É o menor valor desde a metade de 2006, quando o backlog estava em pouco mais de 10 bilhões de dólares.
A Embraer não fechou nenhuma venda na aviação comercial de abril a junho deste ano, de acordo com informações na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
No fim de maio, o presidente-executivo da companhia, Frederico Curado, disse à Reuters que há campanhas de vendas nos Estados Unidos no radar, demonstrando confiança de que negócios a serem fechados lá compensem parcialmente o jejum no continente europeu.
A expectativa de Curado, na ocasião, era que a Embraer terminasse 2012 com backlog estável em relação ao visto no fim do ano passado, quando estava em 15,4 bilhões de dólares.