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DNIT deve anunciar esta semana vencedores finais da licitação da BR-364

O DNIT decide esta semana se aceita os recursos das empesas acreanas envolvidas na licitação da BR-364 e assim define os ganhadores dos seis lotes licitados para obras de reforma e restauração da rodovia. Fontes do órgão em Brasília estimam que a punica mudança que deve acontecer é a desclassificação da empresa Ápia, vencedora do lote número um, no segmento entre sena Madureira e Manoel Urbano. Mas a área deverá ser entregue ao consocio formado pelas empresas CCM e LCM, que já haviam vencido os cinco demais lotes em análise.

Desta forma, essas duas empresas de Minais gerais devem assumir toda a obra da rodovia, nos mais de 400 km entre Sena Madureira e o Rio Liberdade, no município de Rodrigues Alves.

As empresas
A empresa CCM – Construtora Centro Minas alcançou o cobiçado segundo lugar das dez empreiteiras que mais receberam dinheiro de forma direta do governo federal em 2014, mesmo sendo uma empresa pouco conhecida, com sede em Belo Horizonte.

Com R$ 602,5 milhões recebidos ao longo de 2014, a CCM só ficou atrás da Construtora Norberto Odebrecht (CNO) – maior do país. A campeã recebeu ao todo R$ 1,13 bilhão, principalmente pela instalação de um estaleiro para construção e manutenção de submarinos para o Ministério da Defesa. A CCM ficou na frente até da construtora Camargo Corrêa, terceira maior do país (e também a terceira empreiteira no ranking das recebedoras) – que recebeu pagamentos por obras de rodovias e de ferrovias (como trechos da ferrovia Norte-Sul).

No caso da “revelação” CCM, todos os recursos recebidos de forma direta foram pagos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Os serviços se referem à manutenção de trechos rodoviários em diferentes regiões do país. Os contratos do governo foram fundamentais para a CCM registrar números que a colocam hoje acima de vários nomes famosos da construção pesada. Em 2014, a empresa faturou R$ 900 milhões, o que representa uma alta de 1185% comparado com 2010, quando apurou R$ 70 milhões.

Já a empresa LCM, derivada da CCL, se apresenta como “uma empresa jovem, mas com experiência e tradição que vêm desde 1988”.

Já a LCM é como uma empresa agregada, surgida a partir de uma decisão estratégica: a cisão parcial da CCM.

A nova empresa herdou a história, o know-how e os equipamentos da CCM, mas com identidade própria, de qualificação constante, responsabilidade com os prazos e custos competitivos.

A empresa atua nas seguintes áreas:
Construção pesada: terraplenagem, pavimentação, implantação, restauração, manutenção e conservação rodoviária, obras de drenagem, construção de barragens e construção de aeroportos.

Obras de artes especiais: pontes, viadutos, travessia de vias por métodos não destrutivos.

Obras de infraestrutura urbana: implantação e pavimentação de ruas, construção de parques e praças, urbanização e reurbanização de favelas e vilas, manutenção de próprios municipais.

Saneamento: redes de água potável, esgotamento sanitário, rede de águas pluviais, canalização de rios e córregos, estações de tratamento de água e esgoto, estações elevatórias de água e esgoto, interceptores, ligações prediais, manutenção de redes.

Edificações: conjuntos residenciais/habitacionais inclusive empreendimentos do Projeto Minha Casa, Minha Vida – PMCMV, escolas, prédios públicos, estádios, hospitais, penitenciárias, entre outros.

Os lotes
Dividida em seis lotes, a obra da BR – 364 foi calculada pelo Dnit, com os custos básicos por cada lote licitado, assim definidos:

Lote I – Segmento Sena Madureira – Manoel Urbano – com 85 km e mais o trecho de 6,50 km de acesso a Manoel Urbano – R$ 53.868.000,00.

Lote II – Segmento acesso a Manoel Urbano – igarapé Jurutipari – 75,15 km – R$ 52.128.000,00.

Lote III – Segmento Igarapé Jurutipari – Feijó – extensão 70,58 km – R$ 53.334.000,00.

Lote IV – Segmento Feijó – Rio Gregório – extensão 90,28 km – R$ 66.089.000,00.

Lote V – Segmento fim do trecho implantado (Tarauacá) – Bom Futuro/Rio Liberdade – extensão – 48,54 km – R$ 36.168.000,00.

Lote VI – Segmento Rio Gregório a Rodrigues Alves – extensão 51,6 km – R$ 37.777.000,00.

Previsão de custo – Total – R$ 299.364.000,00

Previsão de custos das empresas vencedoras – pouco mais de R$ 220.000.000,00

As duas empresas que devem tocar a obra apresentaram um deságio de aproximadamente R$ 80 milhões a menos do que o previsto no edital, o que despertou suspeitas nas empresas e consórcios acreanos. Mas o DNIT considerou normal a planilha de preços, considerando, até agora, a viabilidade da execução da obra.

(Fonte: Jornal Tribuna)

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