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Dilma cobrou ‘resultados’, afirma novo ministro das Cidades

Segundo Ribeiro, o desafio é acelerar os investimentos em habitação (dentro do programa Minha Casa, Minha Vida) e os relacionados à Copa do Mundo (como as obras de mobilidade urbana), que cabem à pasta.

“A presidente pediu foi resultados. Por isso, nós temos muito trabalho, para vencer os desafios que temos pela frente no Brasil, que é complexo, que tem suas diferenças regionais, com problemas em várias áreas, em que você tem que dar uma resposta muito rápida”, afirmou.

Ele disse que os principais “entraves” estão na “concepção” das obras, na licitação e no processo de planejamento. “Hoje, temos restritivos ambientais, e o próprio de Tribunal de Contas da União tem participação na própria elaboração de editais”, disse.

Questionado sobre como poderá superar os entraves que apontou, o ministro disse que irá atuar de “forma pessoal” junto aos órgãos de fiscalização para agilizar as obras.

“Nós temos aí a falta da própria interlocução, e isso vou assumir de forma pessoal. Vou ao Ministério Público, vou ao Tribunal de Contas da União, naquilo que for preciso, Controladoria, para agilizar, Caixa Econômica. Isso vou assumir de forma pessoal, trabalhar de forma incansável”, disse.

Relação com a bancada
Indagado sobre sua relação com os deputados e senadores – um dos motivos que levaram à saída de Mário Negromonte –, Aguinaldo Ribeiro disse que terá “interlocução boa” com os parlamentares no Congresso.

“Pretendo estar junto da bancada, ouvindo os reclames da nossa bancada, mas também fazendo um trabalho que todo ministro de partido… todo ministro de partido, tem que ser político. Nessa linha, vamos ter uma interlocução boa com a bancada”, disse.

Ele destacou o apoio que o partido deu ao governo nas votações prioritárias no ano passado. “Mesmo naquele momento que vivemos de disputa interna, nós tivemos a compreensão que aqueles projetos importantes para o governo nós conseguimos cumprir, manter o resultado em termos de votos”.

Perfil
Com 42 anos, Ribeiro é formado em engenharia civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e tem pós-graduação em Administração.

Ele é do grupo do ex-ministro Márcio Fortes, também do PP, que retirou apoio à permanência de Negromonte na pasta diante de seu crescente desgaste político. Foi reeleito líder na Câmara, onde representa 39 deputados, além de ter o aval do senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Ele também preenche, segundo o blog da Cristiana Lôbo, o perfil definido pela presidente Dilma Rousseff: um deputado da região Nordeste, que, como líder da bancada na Câmara, fale pelo partido ou tenha o apoio da maior parcela dos parlamentares da legenda – o que já não acontece mais com Negromonte.

Em votações importantes no Congresso, como a aprovação do salário mínimo de R$ 600 e a emenda 164 ao Código Florestal, Ribeiro votou com a base aliada ao governo. Dias antes de sua nomeação, já havia sido recebido pela presidente no Palácio do Planalto.

Natural de Campina Grande (PB), Ribeiro já foi secretário estadual de Agricultura, Irrigação e Abastecimento e de Ciência e Tecnologia, Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Foi também secretário municipal de Ciência e Tecnologia em João Pessoa, além de já ter contabilizado dois mandatos como deputado estadual.

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