Sodexo, Alelo e Banco do Brasil não quiseram comentar o episódio.
Segundo a promotora de Justiça Rita de Cássia Bergamo, os contratos não envolvem só a taxa de administração. “A contratada recebe do município o valor integral dos vales, que às vezes ultrapassa R$ 9 milhões, e vai gerenciar esse valor, o que gera um lucro para ela”, afirma.
Mas o problema não é exclusivo de São Paulo. No Espírito Santo, a Prefeitura da Serra, uma das maiores do Estado, fechou em 2011 contrato de R$ 33 milhões para fornecimento de tíquetes com deságio de 3,71%. O contrato vence no mês que vem e poderá ser renovado.
Segundo Artur Almeida, presidente da Assert, associação que reúne as empresas do setor, o problema é que a lei permite que as licitações nessa área tenham como exigência apenas o menor preço. (SHEILA D’AMORIM E FLÁVIA FOREQUE)
(Fonte: Folha SP)