O Serviço Funerário Municipal alega que havia outros modelos de urna disponíveis para a compra. Até sexta-feira, o mais barato custava R$ 271 – tipo frasqueira, obrigatório para transporte aéreo. O preço dos demais modelos ia de R$ 912,50 a R$ 3.049,40. Depois de contatado pelo Estado, o serviço informou que passaria a oferecer também o modelo cobre, que custa R$ 108,65 no tamanho adulto.
A Prefeitura afirma que a nova licitação para a compra das urnas ocorrerá neste mês. Uma licitação no ano passado para a compra do material fracassou. A razão foi “o alto valor apresentado pelos licitantes, que apresentaram preços com uma alta de 137%”, de acordo com a nota. O comunicado ainda ressalta que as sacolas plásticas são gratuitas e que continuarão à disposição.
Incentivo. Além da falta de urnas, o único crematório municipal de São Paulo ainda está com o elevador quebrado. Há um processo de licitação aberto para consertar o equipamento. Apesar dos problemas, a Prefeitura quer incentivar a cremação. Segundo a Secretaria Municipal de Serviços, por dia apenas 25 pessoas são cremadas na cidade, contra 185 enterros. Para a pasta, o motivo é o desconhecimento da população em relação a essa possibilidade. Porém, a demanda por cremações aumentou 100% entre 2000 e 2010.
Por: ARTUR RODRIGUES
(Fonte: O Estado de S.Paulo)