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Codern licita soluções para receber turistas em terminal

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) publica nesta quarta-feira o edital de licitação para contratação da empresa que vai construir um “flutuante”

 

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) publica nesta quarta-feira o edital de licitação para contratação da empresa que vai construir um “flutuante” e um sistema de rampas removíveis para embarque e desembarque no Terminal Marítimo de Passageiros (TMP) de Natal. Com custo estimado de R$ 490 mil, o flutuante é uma espécie de balsa que ficará próximo do cais do terminal e será acionado para o desembarque de passageiros de possíveis navios que tiverem altura superior a da Ponte Newton Navarro. A estimativa da Codern é que o equipamento esteja pronto em outubro. As propostas serão recebidas até 31 de julho e abertas em 5 de agosto.

 

 

Com o sistema, os navios ficarão em área de fundeio localizada a 3 km de distância do terminal e lanchas levarão os passageiros até o flutuante. De acordo com o diretor técnico e comercial da Codern, Hanna Safieh, o tempo estimado do trajeto da área de fundeio ao flutuante é de no máximo 20 minutos.

 

Além de permitir o desembarque de passageiros de navios com altura superior ao da ponte, o flutuante – que terá 20 metros de comprimento por 6 metros de largura – terá como objetivo auxiliar a chegada dos passageiros no cais tanto na maré baixa como na alta.

 

“O flutuante terá duas rampas, em forma de ‘U’, uma para dar acesso aos passageiros na maré baixa e outra na maré alta. Como a altura da lancha na água fica abaixo do nível do costado do cais, mesmo na maré alta, o nível ficará baixo para que os passageiros cheguem ao terminal. Vamos fornecer uma maneira confortável para que os passageiros possam ter acesso ao cais”, explicou Hanna Safieh.

 

O flutuante será removível, funcionando como um anexo ao terminal e só será utilizado quando houver necessidade, em caso de recebimento de navios maiores. Segundo Safieh, ele também poderá ser utilizado em operações do Porto de Areia Branca.

 

De acordo com o diretor técnico e comercial da Codern, o flutuante não fez parte do projeto original do terminal de passageiros porque se trata de uma obra diferente e que requer uma empresa específica, especializada em construção naval. “Se ficasse dentro do projeto do terminal, ficaria mais caro porque quem constrói uma balsa como essa é um estaleiro. É preciso ter conhecimento de construção naval, não é como um cais. É uma embarcação”, disse.

 

Navios

A estação de cruzeiros em Natal começa em meados de outubro, indo até abril do ano seguinte. Conforme Hanna Safieh, há a expectativa de que flutuante já esteja disponível para o início do período turístico. “Fica pronto em no máximo 90 dias. Outubro é o prazo de conclusão”, informou.

 

Segundo o diretor, a média de navios recebidos por Natal na temporada de cruzeiros é de 30 a 35 embarcações por ano. Contudo, no ano passado, foram recebidos entre 10 e 12 navios. “Esperamos aumentar essa frequência na próxima temporada”, disse.

 

Até o momento, não há navios agendados para desembarque no TMP. Segundo Hanna Safieh, 97% do terminal está concluído, faltando acabamentos como fixar corrimões de inox, guarda-corpos, concluir forros e montar um elevador. “Mas são retoques que vão levar no máximo 15 dias”, explicou.

 

A data de inauguração do terminal ainda será definida. “Deverá ficar entre 14 e 21 deste mês. Mas se hoje chegar um navio, já podemos receber”, afirmou.

 

Saiba mais

Uma logística semelhante à que pretende colocar em prática com o flutuante foi tentada recentemente pela Codern, em Natal, mas não chegou a ser realizada. Para viabilizar a chegada de um navio cruzeiro com altura superior à da ponte Newton Navarro, durante a Copa, a companhia propôs que a embarcação parasse em área de fundeio  antes da Ponte – sem um flutuante, na época – e que barcos menores transportassem os turistas até o terminal de passageiros. O navio traria 3.500 mexicanos durante a Copa, mas os estrangeiros acabaram viajando até a cidade de ônibus. A operadora de turismo que trouxe o grupo rejeitou a logística alternativa para os passageiros e preferiu realizar o desembarque deles no porto de Recife, optando pelo translado de ônibus até Natal.  O navio tem 67 metros de altura, enquanto a ponte, aberta em 2007, tem 55 metros de altura. A Codern cogitou, na época, que o navio ficasse a 2 milhas e meia do porto, mas não convenceu a operadora.

 

(Fonte: Tribuna do Norte)

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