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Carlos Eduardo nega superfaturamento em obra

Carlos Eduardo nega superfaturamento em obra e lamenta derrubada do estádio Machadão

Em artigo, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves(foto) nega a existência de superfaturamento nas obras de reforma do Machadão realizadas em 2007 quando ele administrava Natal. As obras custaram foram orçadas em R$ 17 milhões, mas a prefeitura pagou pouco mais de R$ 13 milhões, segundo afirma Carlos Eduardo. O assunto veio à tona em razão da bancada de apoio à prefeita Micarla de Souza na Câmara Municipal apresentar um requerimento solicitando a criação de uma CEI para investigar as obras do Machadão.

 

A CEI, na verdade, tenta atingir a imagem de Carlos Eduardo, inimigo político declarado de Micarla de Souza.

 

Confira o teor do artigo de Carlos Eduardo:

 

– A exemplo da campanha eleitoral de 2010, uma certa imprensa nitidamente engajada na atual administração municipal requenta uma matéria sobre superfaturamento nas obras de reforma do Machadão que realizamos em 2007. Uma jogada bisonha, porque Natal tinha à época uma administração idônea e criteriosa, com transparência e correção, ao contrário do que temos ontem.

 

A verdade é que pareceres técnicos do CREA e do Corpo de Bombeiros interditaram nosso estádio, para se evitar que ocorresse uma tragédia como a do estádio Fonte Nova, em Salvador. Obras se faziam necessárias e urgentes, já que o América iria estrear logo na série A do campeonato brasileiro e teria seus jogos em João Pessoa ou Recife, com riscos para a torcida e sensíveis prejuízos financeiros. Diante do apelo popular e com consenso da própria Câmara Municipal, a obra exigia dispensa de licitação pelo tempo exíguo para sua execução, apenas 6 meses.

Convocamos o arquiteto do Machadão, Moacyr Gomes, e o calculista do projeto, Adalberto Pereira, que se comprometeram a acompanhar a obra mesmo sem remuneração. Pedimos ao Sinduscom, na pessoa de seu presidente, engenheiro Silvio Bezerra, que indicasse a empresa responsável pela reforma. Solicitamos formalmente a fiscalização do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público Federal e da Caixa Econômica, órgão financiador.

A obra foi orçada em R$ 17 milhões, após novos aportes ao projeto original, motivados por razões técnicas. Porém, o TCU baixou instruções sobre o custo. Assim, obedecemos aos critérios corretos e justos daquela instituição e nos limitamos a pagar tão somente o que ela determinava, isto é, pouco mais de R$ 13 milhões.

A empresa construtora foi buscar na Justiça o restante do pagamento, porque nosso governo só pagava com a anuência dos órgãos fiscalizadores. E isso foi uma constante em todo o nosso governo. No caso do Machadão, houve um sobrepreço e não pagamos, isto é, não gastamos um centavo a mais do que foi acordado com o TCU, MPF e CEF. O mais que se diga sobre o assunto é bola murcha.

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