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Câmara fria quebra e atrai urubus ao Instituto Médico Legal de Porto Velho

Na manhã desta quarta-feira (2), urubus sobrevoavam o Instituto Médico Legal (IML) de Porto Velho. Uma das câmaras frias do local parou de funcionar na segunda-feira (31), segundo a direção do instituto, e devido ao problema está exalando mau cheiro. Vinte e quatro corpos aguardam liberação da Justiça para sepultamento, por não terem sido identificados por familiares. Destes, 17 estão na geladeira com defeito. A Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) é a responsável pela manutenção e foi notificada nesta quarta-feira.

“Não há como trabalhar. O mau cheiro está muito forte”, afirma o comissário Luiz Tadeu Melo. No IML há duas câmaras frias, segundo Josué Zetolis, ténico em necropsia, e mesmo desligadas elas conservam os corpos por 24 horas. “É mais fácil solicitar o conserto do que transferir todos os corpos para a outra geladeira. A dificuldade para transferir é muito grande”, afirma Zetolis. A outra geladeira acomoda sete corpos.

 

O técnico garante que se não houver conserto nesta quarta-feira, o trabalho será totalmente interrompido por falta de condições de permanecer no IML.

 

Ao G1, a Sesdec informou que está realizando uma licitação emergencial para contratar uma empresa e consertar a câmara fria do Instituto Médico Legal. O conserto deve acontecer até sexta-feira (4), segundo a secretaria.

 

Servidores da Polícia Civil, em greve há 44 dias, continuam com a interdição em frente a sede do IML que começou dia 18 dezembro. Para permanecer em frente ao IML, alguns grevistas usavam mascaras para não sentir o mau cheiro dos corpos.

 

Corpos

 

Dos 24 corpos no IML, Zetolis diz que todos aguardam decisão da Justiça para serem enterrados. O técnico em necropsia explica que nenhum parente ou conhecido procurou pelas vítimas. “É preciso aguardar 30 dias para enterrar. Nesse período, solicitamos autorização da Justiça para identificação e posterior enterro”, diz Zetolis.

 

Greve

 

Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (2) entre representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sinsepol), chefe da Casa Civil, secretário adjunto da Sesdec e diretor geral de Polícia Civil, o sindicato rejeitou a proposta do governo e decidiu permanecer em greve por tempo indeterminado.

 

“A nossa luta é que o governo retire do projeto de lei uma condicionante que diz que a promoção dos servidores só acontecerá se houver superávit”, fiz Jales Moreira, presidente do Sinsepol. A partir de segunda-feira (7), Moreira garante que haverá mais manifestações do grupo.

 

(Fonte: G1)

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