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Cabral inclui a Delta entre empresas que terão contratos analisados

O trabalho do grupo será avaliar os contratos e apresentar sugestões de providências em relação à empresa. A comissão foi criada por decreto no dia 27 de março. Cabral havia ordenado que o grupo avaliasse os contratos das empresas denunciadas por matéria do Fantástico com o Palácio Guanabara.

Na semana passada, o procurador-geral de Justiça do Rio, Cláudio Lopes, determinou o arquivamento de uma investigação sobre as ligações pessoais do presidente da Delta, Fernando Cavendish, com o governador Sérgio Cabral. A decisão ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público do Rio.

O MP começou a investigar o caso logo após a queda de um helicóptero, em Trancoso, no Sul da Bahia, em junho do ano passado. Sete pessoas morreram, entre elas a mulher e o filho de Fernando Cavendish e a namorada do filho de Sérgio Cabral. O acidente tornou pública a amizade do governador com o dono da empresa, uma das maiores prestadoras de serviços ao governo do estado.

O RJTV teve acesso a documentos que revelam que os contratos firmados com a Delta, desde 2000, somam mais de R$ 2 bilhões. A maior parte, quase R$ 1,5 bilhão, no governo Cabral, sendo R$ 234 milhões empenhados em contratos em que não houve licitação.

Apesar do decreto que determina a investigação dos contratos, nesta quinta, em Brasília, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, disse que não vê irregularidades nos negócios entre a empresa e o governo do estado.

“Nossos contratos todos eles passaram pelos editais de licitações, foram aprovados antes. Nós submetemos nossos editais ao Tribunal de Contas do Estado. A Delta é uma empresa muito agressiva, que pratica preços menores, tem umas estruturas menores nos estados, e ela é uma empresa agressiva, por isso ela tem mais contratos. De ser amigo, de ser amigo, eu por exemplo sou amigo de todos, eu sou secretário de obras, eu me relaciono com todas as empresas”, disse Pezão.

A Delta informou que há regularidade em todos os seus atos e que as contestações feitas pelos órgãos de controle são corriqueiras. A empresa reiterou que a gravação da conversa de Fernando Cavendish foi feita clandestinamente e editada por ex-sócios, que serão processados por calúnia e difamação.

 

(Fonte: G1)

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