A Adutora do Pajeú vai beneficiar no total, com as duas etapas prontas, 400 mil pessoas. É uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), coordenada pelo Ministério da Integração Nacional e executada pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs).
O investimento na 2ª etapa do sistema será de R$ 338 milhões, incluindo obras civis, fornecimento de materiais e desapropriações. O sistema é formado por 402 km de adutoras, 11 reservatórios, duas unidades de captação e 12 estações elevatórias. A expectativa é de que a obra, ainda este ano, já reduza os efeitos da estiagem, levando água para a cidade de Serra Talhada e reforçando o sistema da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento).
“O governo federal trabalha para vencer o desafio da universalização da água. Os prejuízos, inclusive na economia, são grandes. A presidenta Dilma sabe disso e vai transformar a necessidade em oportunidade, transferindo ainda mais recursos e investimentos com rapidez diante do reclame do sertanejo”, afirmou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, em cerimônia na Câmara Municipal de Floresta, na companhia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e do presidente do DNOCS, Emerson Fernandes.
A 1ª Etapa do Sistema Adutor do Pajeú está em fase de construção, com cerca de 40% das obras concluídas. O investimento total é de R$ 187 milhões. A obra é composta por 197 km de tubulações, da captação em Floresta até Afogados da Ingazeira, incluindo o ramal para abastecimento de Serra Talhada. Possui também quatro reservatórios e seis estações elevatórias.
Todo o sistema adutor (1ª e 2ª Etapa) terá cerca de 600 km e beneficiará 32 localidades, sendo 20 municípios de Pernambuco e oito municípios no estado da Paraíba.
(Fonte: Cenario MT)