Quanto à situação do Galeão, no Rio, Gaudenzi afirmou que o aeroporto está liquidado e vem se deteriorando há anos, desde o esvaziamento de vôos para o Santos Dumont. Segundo ele, não apareceu nenhum interessado na licitação para escolha do projeto para a reforma do terminal 1, que foi considerada deserta. No próximo dia 14, será realizada uma nova rodada e, se a concorrência fracassar novamente, a estatal terá o direito de convidar diretamente uma empresa para fazer a obra. O valor fixado no edital é de R$ 2,9 milhões.
Orçada em R$ 100 milhões, a reforma do Galeão foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 40 milhões estão previstos no Orçamento da União de 2008. A Infraero prevê iniciar os trabalhos dentro de sete meses. O Galeão tem a maior pista do Brasil, está ligado a mais de 18 países e tem capacidade para atender até 15 milhões de usuários por ano. Em 2006, passaram pelo aeroporto 8,856 milhões de pessoas.
Gaudenzi está à frente também da reestruturação da Infraero, que deixará de ser uma autarquia e vai virar uma empresa. Para isso, será enviado um projeto de lei ao Congresso em que a União vai passar à estatal a propriedade dos aeroportos que administra, de forma a dar-lhe patrimônio.
(Fonte: O Globo)