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Aeroportos e navios entram na mira do grupo Galvão

A Galvão Engenharia tinha apenas oito anos de existência quando em 2004 resolveu vender a concessionária Intervias, no interior de São Paulo, para o grupo espanhol OHL.

A Galvão Engenharia tinha apenas oito anos de existência quando em 2004 resolveu vender a concessionária Intervias, no interior de São Paulo, para o grupo espanhol OHL. A lógica do negócio residia na estratégia da companhia em se concentrar na sua atividade principal: obras de infraestrutura. A empreiteira nasceu em 1996 prestando serviços nas áreas de saneamento e estradas e não tinha vocação para outras atividades. A venda se tornou uma marco na curta história da companhia, mas como o seu maior erro estratégico.

O arquiteto Dario de Queiroz Galvão Filho – que, junto com três irmãos (filhos de um dos fundadores da Queiroz Galvão), a mãe e o executivo Gilberto Valentim, fundou a companhia – transformou o tropeço em uma espécie de recomeço. A partir dessa experiência, Dario e os executivos resolveram que não perderiam mais nenhuma oportunidade. Nos últimos cinco anos, criou três empresas para atuar nas áreas de saneamento, energia e óleo e gás. E agora vai disputar concessões dos aeroportos.

“Naquela época, não havia para nós um estágio além da obra”, lembra Dario, hoje presidente do conselho da holding. Pouco afeito a dar entrevistas, ele conta que já no ano seguinte à venda da Intervias preparou um plano estratégico de 10 anos e pôs fim ao que chama de “fase intuitiva”. “Hoje sabemos para onde vamos. Podemos fazer ajustes no meio do caminho, mas temos bem claro onde vamos chegar.” O plano é revisto anualmente com foco nos três anos seguintes.

De olho na demanda por serviços na cadeia produtiva do petróleo, o grupo criou a Galvão Óleo e Gás, há dois anos, para construir e operar navios-sonda, perfurando e produzindo óleo e gás a partir de águas profundas. Atualmente ela disputa, em parceira com a Sete Brasil, uma licitação da Petrobras

Mas o alvo imediato do grupo são os aeroportos. Segundo Dario, já há uma parceria para análise técnica dos projetos com a alemã Flughafen München GmbH, operadora do aeroporto de Munique – embora não esteja certo que as duas empresas entrem juntas na disputa. “Vamos disputar o próximo leilão, mesmo que sozinhos.”

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