TERRA, MATO E LIXO
Em Diadema e Mauá, que têm sete reservatórios para atenuar as enchentes de verão, a capacidade de armazenamento de água está menor por causa do quantidade de terra, mato e lixo.
Em Mauá, o piscinão Sonia Maria é um retrato da falta de limpeza dos reservatórios de água da chuva. Muita terra e mato alto são visíveis e mostram que faz tempo que nenhuma máquina passa por ali para fazer a limpeza.
Em Diadema, no piscinão Imigrantes, garrafas plásticas e muito lixo podiam ser vistos, nas vésperas das primeiras chuvas fortes da temporada, que ocorreram no início do feriado prolongado.
Em São Bernardo do Campo, três piscinões –Vila São José, Ford Fábrica e Bombeiros– estão sujos.
LICITAÇÃO FUTURA
O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), órgão estadual responsável pela construção dos piscinões na região metropolitana de São Paulo, afirmou que a responsabilidade pela limpeza dos piscinões estaduais é das próprias prefeituras.
O órgão assegura que só assumirá a limpeza dos 25 piscinões da região metropolitana depois que uma lici- tação que está em curso terminar –o que não deve ocorrer antes de 2012.
De acordo com o DAEE, 245 mil metros cúbicos de sedimento e lixo serão retirados do fundo dos reservatórios em um investimento que totaliza R$ 40 milhões.
FAXINA