Erros técnicos, rasuras em notas, comentários em tom pessoal, número insuficiente de profissionais para atender à demanda e o descumprimento de itens previstos pelo edital.
Erros técnicos, rasuras em notas, comentários em tom pessoal, número insuficiente de profissionais para atender à demanda e o descumprimento de itens previstos pelo edital. Essas foram algumas das falhas apontadas pelas agências locais nos recursos impetrados contra o resultado do julgamento das propostas técnicas da nova licitação de publicidade do governo do Estado. Quatro empresas – três delas de fora do Estado – foram escolhidas para dividir o bolo da publicidade que pode chegar a R$ 62 milhões até o próximo ano.
Cinco empresas locais (Aquatro Publicidade e Marketing, Artcom Comunicação, Danza Estratégia e Comunicação, Prisma Propaganda e E-brand Comunicação e Marketing) apresentaram recursos à Superintendência Estadual de Comunicação Social (Secom) , responsável pela contratação, conforme foi divulgado no Diário Oficial do Estado.
As peças recursais indicam que, além de falhas durante a sessão de julgamento dos planos de comunicação apresentados pelas concorrentes, a comissão licitante ignorou quesitos técnicos e requisitos editalícios ao preterir as agências locais.
Foram identificados problemas com a licitação começaram antes mesmo da abertura dos envelopes. Representantes das agências locais apontam que a maior parte dos questionamentos foi considerada “irrelevante” pela comissão licitante e não constaram na ata de resposta – procedimento obrigatório anterior ao julgamento das propostas. A desconfiança até aquele momento se confirmaria no exame dos planos de comunicação.