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BNDES aprova R$ 790 milhões para energia eólica

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta quarta-feira (2) financiamento de R$ 790,3 milhões para nove parques de geração de energia eólica  no País.

 

Oito serão construídos no Ceará, com capacidade instalada total de 211,5 MW. Outro ficará em Tramandaí, no Rio Grande do Sul, com 70 MW de potência instalada. A usina faz parte do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e receberá do BNDES aporte de 227,7 milhões.

O crescente apoio do banco vem contribuindo para o aumento da capacidade de energia renovável na matriz energética brasileira. Atualmente, os 51 parques eólicos em operação no Brasil possuem capacidade instalada de 937 MW. Além destes, outros 18 projetos estão em construção, com mais 500,8 MW para entrar em operação ao longo de 2011, incluindo o parque eólico de Tramandaí.

O BNDES informou que os novos parques eólicos, no Ceará, vão representar a geração de 1,2 mil empregos diretos durante a construção e 2,5 mil indiretos. Os projetos preveem o aproveitamento da mão de obra local e a capacitação e especialização dos trabalhadores. Os recursos, no valor de R$ 562,6 milhões, serão repassados pela Caixa Econômica Federal. O Parque Eólico Elebras Cidreira 1, em Tramandaí (RS) está incluído no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do governo federal.

As autorizações para investimentos em energia eólica cuja construção ainda não foi iniciada já atingem 3.600 MW, distribuídos por 134 projetos. No BNDES, já foram assinados ou estão em processo de assinatura, incluindo as duas operações recém-aprovadas, 51 contratos de financiamento diretos e indiretos, no valor total de R$ 4,1 bilhões, para a implantação de 1.369 MW. Além desses, outras 44 operações estão em análise, demandando financiamentos da ordem de R$ 3,3 bilhões.


Usinas de fontes alternativas de energia no Ceará

Os recursos serão destinados a oito sociedades de propósito específico (SPEs) constituídas pelo Grupo IMPSA em parceria com o Fundo de Investimento do FGTS – FI FGTS, exclusivamente para os projetos. O  BNDES financiará, de forma indireta, os R$ 562,6 milhões a serem repassados pela Caixa.

Os parques, situados nos municípios de Acaraú, Itarema e Aracati, terão capacidade de 156 MW, 30MW e 25,5MW, respectivamente, e foram vencedores no segundo Leilão de Energia de Reserva de 2009. Com isso, tiveram direito a assinar Contratos de Comercialização da Energia com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) por período de 20 anos, com preço médio de R$ 151/MWh ajustado anualmente pela variação do IPCA.

O valor reflete o aumento da concorrência entre os fabricantes de aerogeradores. Esse novo cenário pode ser atribuído à futura instalação de novos competidores no Brasil.  Os aerogeradores utilizados pelos parques são credenciados pelo BNDES e fabricados na fábrica do grupo IMPSA, Wind Power Energia (WPE), no Complexo de Suape, em Pernambuco. Os empreendimentos são relevantes para os municípios em termos socioeconômicos. Vão criar 1,2 mil empregos diretos durante a construção e 2,5 mil indiretos, com efeito multiplicador de renda na região. Além disso, haverá aproveitamento da mão de obra local, evitando o desemprego, com treinamento e especialização dos empregados.


Parque no Rio Grande do Sul

O Parque Eólico Elebrás Cidreira 1,  no município de Tramandaí, está incluído no Proinfa, o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, do governo federal, e receberá do BNDES R$ 227,7 milhões. Toda a energia do Parque foi vendida para a Eletrobras por um prazo de 20 anos e deverá começar a ser entregue pelas distribuidoras a partir de março de 2011. Os investimentos serão realizados pela Elebrás Projetos S/A, do Grupo EDP.

O projeto, por se tratar de uma fonte de energia renovável, trará benefícios à população e à infraestrutura local, tais como reduzido impacto ambiental, sem a produção de resíduos de qualquer natureza, e ausência de emissão de gases de efeito estufa. Trará, ainda, efeitos positivos para a economia local. Durante a fase de construção, serão criados 535 empregos diretos.

(Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

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