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Usiminas faz ‘campanha’ de venda de imóveis

A Usiminas pretende se desfazer de imóveis para incorporar R$ 300 milhões ao caixa da empresa até 2013.

A Usiminas pretende se desfazer de imóveis para incorporar R$ 300 milhões ao caixa da empresa até 2013. O presidente da companhia, Wilson Brumer, informou ontem que essa é uma forma de fazer caixa, já que a empresa pretende manter o plano de investimentos para os próximos anos. Esse plano inclui participar da licitação que deve ser promovida pela Companhia Docas para operação da chamada área do meio, entre os portos da LLX e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no litoral fluminense.

O executivo classificou a decisão de vender os imóveis de “campanha” e ressaltou a redução de custos, principalmente com tributos e segurança.

De acordo com Brumer, a venda dos imóveis terá início imediato, com o objetivo de arrecadar cerca de R$ 100 milhões ainda este ano. No total, são mais de 200 imóveis urbanos e rurais em Belo Horizonte, Ipatinga e outras cidades onde a empresa opera. “São terrenos, lotes, vários ativos pequenos”, afirmou.

Brumer explicou que alguns dos imóveis não fazem mais sentido para a companhia. “Imagine uma planta como a nossa em Ipatinga, que está fazendo quase 50 anos. Era natural que, quando a empresa lá se instalou, comprasse quase todas as terras no seu entorno. Mas a planta já está localizada, extremamente madura”, disse, lembrando que situação semelhante se repete em Belo Horizonte.

A entrada desses recursos ajudará a compensar a queda no desempenho da companhia, que registrou lucro de R$ 154 milhões no terceiro trimestre, queda de 2% em relação ao trimestre anterior. Resultado semelhante ao da receita, que chegou a R$ 3 bilhões no período, 1% a menos que no segundo trimestre.

Entre os investimentos a serem facilitados pela venda de imóveis está a participação em um consórcio já formado para a disputa da área do meio de Itaguaí, de aproximadamente 220 mil metros quadrados. Em 2008, a Usiminas já havia adquirido direito de usar um terreno de 850 mil metros quadrados, batizado área de Ingá, contíguo ao terreno que deve dar lugar ao novo porto. Brumer não revela quais os integrantes do consórcio nem seus setores de atuação, mas disse que o grupo está “bem focado” em vencer a licitação.

 

Por: MARCELO PORTELA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)

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