A licitação está prevista para ser aberta em novembro deste ano e duas empresas do setor privado já manifestaram interesse.
“A gente se acostuma. Mas, para mim, o ideal seria ter um emprego em Itu”, diz.
Os complexos viários Anhanguera-Bandeirantes, Dutra-Ayrton Senna, Imigrantes-Anchieta e Fernão Dias, que servem cidades com grande volume de condomínios horizontais, são modernos em relação ao que o país dispõe, na avaliação do economista Josef Barat. Mas ele relativiza: “Se, de um lado, a boa infraestrutura facilita essa migração, por outro lado são sobrecarregados por essa demanda diária.”
A solução para a questão da mobilidade na macrometrópole é o transporte público e, mais precisamente, trem de média velocidade, na avaliação de Barat.
O governo do Estado planeja, em parceria com a iniciativa privada, o chamado “Trem Intercidades”. Seriam duas linhas principais: uma ligando Campinas-Jundiaí-São Paulo-Baixada Santista e outra conectando Sorocaba-São Paulo-São José dos Campos.
A licitação está prevista para ser aberta em novembro deste ano e duas empresas do setor privado já manifestaram interesse.
O custo total do projeto é de R$ 18,5 bilhões, segundo o governo, dos quais 70% seriam investidos pela iniciativa privada. Se estivessem em funcionamento em 2018, conforme a expectativa, transportariam 465 mil passageiros por dia.
Por: ANA MAGALHÃES
(Fonte: Folha de SP)