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Secretário estadual de Saúde diz que Hospital Regional de Juiz de Fora deve ter licitação para conclusão das obras até o fim do ano

A construção já foi paralisada diversas vezes. Unidade tem previsão para atender a população do município e de cidades vizinhas.

A espera para a entrega do Hospital Regional de Juiz de Fora já dura quase oito anos. A obra localizada em um terreno na Rua Henrique Burnier, no Bairro São Dimas, próximo à Rodoviária da cidade, já teve diversas datas de encerramento prometidas.

E em entrevista ao MGTV na última sexta-feira (3), o secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, afirmou que ‘a ideia é fazer a licitação até o final do ano’. De acordo com o secretário, as obras nos hospitais regionais, como as de Juiz de Fora, Governador Valadares e Divinópolis são prioridades do governador Romeu Zema (Novo).

“Nós já estamos trabalhando há um bom tempo sobre o que fazer com os hospitais, inclusive com o nosso daqui. Esta semana deve sair um chamamento público de interessados em participar das conclusões do hospital”, comentou.

Após o chamamento público e a definição dos próximos passos será aberta uma licitação, que conforme Carlos Eduardo, deve sair em breve. “A ideia é que até o final do ano a gente já esteja licitando para começar o processo de conclusão dos hospitais. Não vai ficar parado não”, finalizou.

Paralisações da obra

As obras do Hospital Regional já sofreram três paralisações, a mais recente ocorreu em 2015 que dura até hoje, por motivos como mudança da empresa executora e falta de repasses. A expectativa era que as obras fossem concluídas no segundo semestre de 2016.

Estrutura da unidade

O Hospital Regional de Juiz de Fora é composto por quatro blocos. O bloco A inclui administração, refeitório, lavanderia e vestiário, entre outros. Já o bloco B, o maior de todos, com quatro andares, concentra a enfermaria, os laboratórios de análises clínicas, uma capela e o almoxarifado.

No bloco C funcionarão o centro de exames e a UTI, enquanto o D abrigará o centro cirúrgico e o atendimento. Com exceção do bloco B, os demais têm dois andares.

O terreno tem mais de 27 mil metros quadrados e a estrutura conta com nove salas cirúrgicas, 176 leitos de enfermaria, 226 leitos para internação (enfermaria e UTI), 39 leitos para assistência complementar e 178 vagas de estacionamento.
Ainda estão previstas agência transfusional, anatomopatologia e citopatologia, análises clínicas, eletrocardiograma, diagnóstico por endoscopia, radiologia e ultrassonografia, coleta de material por meio de biópsia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e hemodinâmica.

O hospital contará com aquecimento solar e reutilização da água proveniente das torneiras e chuveiros, que serão tratadas e reaproveitadas para o esgoto sanitário.

O foco dos atendimentos será o de pacientes encaminhados por outros serviços hospitalares. Os atendimentos convencionais continuarão sob responsabilidade das unidades de Pronto Atendimento (Upas) e de Atenção Primária à Saúde (Uaps).

(Fonte: G1)

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