Prefeito de Diadema, Mário Reali conseguiu acordo com proprietário da área e entregará terreno após empresa privada assumir o transporte público
Prestes entregar a ETCD, responsável por 40% do transporte coletivo de Diadema, à empresa Benfica, o prefeito de Diadema Mário Reali (PT) faz planos quanto a dívidas que a autarquia municipal deixará aos cofres públicos. O chefe do Executivo não sabe ao certo o valor dos débitos, entretanto, está fazendo esforços para diminuir os dividendos. Um exemplo é a entrega do terreno onde hoje funciona a ETCD, para o proprietário que trava uma briga na Justiça pela reintegração de posse.
“A dívida com a área da garagem, que está tramitando na Justiça e está na última instância, já negociamos com o proprietário e vamos devolver o terreno. Já está tudo acertado. Agora se a empresa vencedora da licitação quiser comprar a área terá de negociar com o proprietário, caso contrário a garagem será em outro local”, disse o prefeito, nesta segunda-feira (06/06), após reunião do Consórcio Intermunicipal.
Reali não quis anunciar o valor da dívida apenas com a área da garagem, porém, afirmou que a negociação com o proprietário para a devolução do terreno está concluída e irá devolvê-lo.
Na área de 22 mil metros quadrados, localizada no Vila Nova Conquista, funciona a garagem da empresa e com a devolução da área a Prefeitura dá fim a uma briga judicial de anos.
De acordo com a Justiça, o prefeito tem de devolver a área até julho. Reali acredita que terá acordo com o proprietário para devolver o terreno quando a empresa vencedora da licitação assumir a empresa de ônibus.
“A divida com a área da garagem, que está tramitando na Justiça e está na última instância, já negociamos com o proprietário e vamos devolver o terreno. Já está tudo acertado. Agora se a empresa vencedora da licitação quiser comprar a área terá de negociar com o proprietário, caso contrário a garagem será em outro local”, disse o prefeito.
Outras dívidas da ETCD- O prefeito explicou que as dividas que a Prefeitura irá assumir serão as trabalhistas tanto, as do INSS como as demissões que serão feitas com a troca de gerenciamento.
As dívidas mais antigas trabalhistas serão feitas novos cálculos e será feito um acordo judicial com um planejamento para o pagamento.