Batizada informalmente de Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), a estatal seria controlada pelo Estado. O próprio governador nomearia o presidente e diretores. Serviços como manutenção de rodovias e bilhetagem, por exemplo, seriam terceirizados. Um estudo a ser realizado após a criação da estatal avaliará a composição de tarifas regionalizadas. Atualmente veículos de passeio pagam R$ 6,70 em todas as praças do Programa Estadual de Concessões. Além de valores diferenciados, os pedágios poderão ficar até 50% mais baratos, segundo planos do Estado. Até 80% do bolo arrecadado seria obrigatoriamente reinvestido nas estradas.
Enquanto isso, as concessionárias estão em uma cruzada para tentar convencer o governo e os deputados a reverem o modelo proposto. Uma vez por semana elas publicam apedidos nos principais jornais do Estado mostrando as vantagens do atual sistema e os riscos da criação de uma nova estrutura do Estado para cuidar do assunto. Nesta quinta-feira elas distribuíram um artigo do engenheiro Luiz Afonso dos Santos Sena – uma das autoridades do assunto no Sul do Brasil – chamando atenção para “o equívoco da criação de uma estatal para administrar os pedágios”.
OUTROS PROJETOS
Do pacote de 22 projetos que o Estado tem para mandar para a Assembleia – todos em regime de urgência -, sete foram protocolados no fim da tarde desta quinta. Eles pedem autorização dos deputados para o ajuste e equiparação de tarifas do Detran gaúcho com as de Santa Catarina e Paraná; reajusta os salários dos servidores da Fundação Ospa; libera verba complementar para a obra da Ospa; reajusta o vale-alimentação dos servidores do quadro-geral; altera as regras de duas fundações ligadas ao meio rural; e fortalece a Central de Compras e Licitações do Estado, facilitando o acesso de pequenas empresas regionais nas compras do governo.
(Fonte: Gaz)