A empresa, que adquiriu lote por meio de uma das licitações abertas, instalou-se no projeto há 11 meses e emprega diretamente seis pessoas.
No céu azul do Tocantins não há uma nuvem ou sequer previsão de chuva para a região, mas a água corre abundante na propriedade do agricultor Carlos Cícero Matias. Ele é um dos beneficiados pelo Projeto de Irrigação São João, área rural do município de Porto Nacional, a 30 km de Palmas. A água chegou há cerca de um mês, com o funcionamento de duas novas etapas do projeto, a SJ3 (para pequenos produtores) e a SJ8 (empresarial). Atualmente, 143 propriedades do Assentamento Córrego Prata, onde o projeto está instalado, já contam com a água captada no reservatório da Usina Luís Eduardo Magalhães.
“Eu gastava muito tempo e tinha mais mão de obra para molhar tudo. Agora molho todos os canteiros de forma rápida, basta ligar o registro e a água chega”, declara Matias. Ele, que utiliza o sistema de microaspersão, produz hortaliças, como alface, cheiro verde, couve, rúcula e tomate. A comercialização dos produtos é feita em supermercados e feiras da Capital. A partir de agora, a previsão é de ampliação da área plantada. “Quero plantar mudas de bananas. Já estou trabalhando a terra para isso”, conta.
No lote da empresa MCG, no SJ8, a previsão é que até dezembro seja feita a colheita dos primeiros exemplares de abacaxi plantados em uma área de 65 hectares, são mais de um milhão e meio de pés. “A chegada da água, há cerca de dois meses, possibilitou um desenvolvimento melhor da cultura. A nossa intenção é colher e exportar toda a produção”, explica o gerente da propriedade, José Ferreira da Silva. A empresa, que adquiriu lote por meio de uma das licitações abertas, instalou-se no projeto há 11 meses e emprega diretamente seis pessoas.