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Procurador pede que governo não abra licitação para nova ponte até saber de onde virão os recursos


Ponte sobre o rio Tocantins em Porto Nacional está interditada por problemas estruturais. Técnicos ainda avaliam se é possível recuperar a estrutura ou se será necessário construir outra.

O Ministério Público Federal apresentou uma recomendação ao Governo do Tocantins para que não abra uma nova licitação para a construção da ponte de Porto Nacional até que tenha recursos disponíveis no orçamento. O mesmo documento pede que não sejam feitos pagamentos a empresa Rivoli S.P.A., que venceu o contrato anterior.

O próprio governador Mauro Carlesse (PHS) já havia informado que o contrato com a Rivoli não seria levado adiante. A empresa é investigada na Operação Ápia, da Polícia Federal, e estava impedida de fechar contratos com o governo na época em que venceu a licitação. Ela foi reabilitada de forma irregular por um ato administrativo na gestão anterior, segundo o MPF.

O pedido foi apresentado pelo procurador da república José Ricardo Teixeira Alves. Ele solicitou também que a nova licitação não seja aberta até que o Estado tenha definido de onde virá o recurso.

O Governo do Tocantins informou que vai acatar a recomendação. O Palácio Araguaia negocia um empréstimo para a obra com a Caixa Econômica Federal e o Tesouro Nacional.

A interdição
A decisão de interditar a ponte foi tomada após um laudo encomendado pelo Ministério Público Estadual indicar que havia alta probabilidade dela entrar em colapso até 2020. Os problemas na estrutura causam medo aos moradores há vários anos.

A ponte em questão foi construída em 1979. Ela é uma das principais vias de acesso para quem precisa chegar a BR-153 da margem direita do rio Tocantins. Também é muito importante para o escoamento de soja em uma das maiores regiões produtoras do grão no estado.

O laudo parcial feito pelo Governo do Tocantins mostra que mergulhadores encontraram erosões nos pilares de sustentação da estrutura. O assoreamento no leito do rio fez com que o concreto da base dos pilares cedesse e parte da estrutura de aço, chamada de armadura, ficasse em contato direto com a água. A corrosão do metal pode ter feito os pilares mudarem de tamanho e gerado as rachaduras que levaram a interdição da estrutura

(Fonte: G1)

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