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PROCESSO DE OCUPAÇÃO

A segurança do 7.º andar será arcada pela USP, segundo Chiarelli, até que o problema de licitação dos aparatos seja resolvido.

 

Com abertura, agora, do espaço Anexo e de mostras em abril, MAC-USP vai implantando, aos poucos, nova sede

Com a inauguração, amanhã, das exposições Sala de Espera, de Carlito Carvalhosa, e Obra, de Mauro Restiffe, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP marca o primeiro estágio de ocupação de sua nova sede no ex-complexo do Detran, de frente para o Parque do Ibirapuera. As mostras dos dois artistas estavam previstas, inicialmente, para serem abertas em 2010 no Anexo Original do edifício projetado por Oscar Niemeyer, um espaço de cerca de 1,8 mil m² “potente, suntuoso e eloquente”, como define o diretor do museu, Tadeu Chiarelli, que será dedicado, exclusivamente, às experimentações contemporâneas.

 

“Se você está em um Niemeyer, não pode ter aquela reverência paralisante, tem de saber lidar com o que a gente tem de legado”, afirma Carlito Carvalhosa. O Anexo Original do MAC, que faz parte do complexo arquitetônico modernista projetado na década de 1950 e está abrigado atrás do edifício principal, é, como descreve o artista, um “espaço impressionante, um pouco infinito”, com sua horizontalidade branca, escala e colunatas. “É como dia nublado na praia, em que você não sabe onde as coisas terminam”, diz Carlito. Sua Sala de Espera (leia mais abaixo), é uma intervenção artística violenta e ao mesmo tempo leve, criada com 70 postes de madeira.

 

Já a mostra de Mauro Restiffe é um conjunto de 12 fotografias em preto e branco nas quais o fotógrafo registrou, há três anos, parte do processo de reforma do prédio para acolher o museu (leia também mais abaixo). “É uma fotografia quase como documento, mas atemporal, que acaba deixando uma ambiguidade”, diz Restiffe.

 

A inauguração definitiva da nova sede do MAC-USP ocorreria em 2010. A implantação da instituição vem sendo feita gradualmente devido a vários problemas de ordem burocrática e pela grande envergadura do projeto. Em primeiro lugar, demorou a ser feita a reforma do prédio onde funcionou o Detran, com 37 mil m² de área – são sete andares no edifício principal e há ainda o Anexo Original. A obra foi realizada pela Secretaria de Estado da Cultura desde 2009, com montante de R$ 76 milhões. O prédio já foi cedido à USP, mas por parte do governo estadual ainda falta a implantação da segurança automatizada de todo o edifício. “Temos uma última pendência que é a aquisição e instalação do sistema das câmeras de vigilância eletrônica. Houve um problema na realização dos pregões para a compra. Vamos ter que refazer agora”, afirmou o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araujo, recentemente ao Estado.

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